Diagnóstico da leishmaniose visceral canina por meio de amostras de conjuntiva ocular, humor aquoso, membrana sinovial, líquido sinovial e líquido cefalorraquidiano
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5747 |
Resumo: | A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma zoonose sistêmica grave, causada pelo protozoário intracelular obrigatório Leishmania infantum. Os cães são considerados os principais reservatórios da doença e podem desenvolver desde a infecção assintomática, a uma variedade de sinais clínicos, tais como linfadenopatia periférica, perda de peso, letargia, lesões ulcerativas de pele e febre. Alterações oculares, ortopédicas e neurológicas também podem ser observadas associadas à LVC, tais como ceratoconjuntivite, uveíte, convulsões, alterações comportamentais, artralgia e claudicação. Tal fato inclui a doença no diagnóstico diferencial das afecções oftálmicas, osteoarticulares e neurológicas, principalmente em áreas consideradas endêmicas para a infecção. O objetivo deste trabalho foi realizar o diagnóstico da leishmaniose visceral canina utilizando amostras de conjuntiva, humor aquoso, líquido sinovial, membrana sinovial e líquido cefalorraquidiano (LCR). O teste ELISA foi aplicado em amostras de LCR, líquido sinovial e humor aquoso; e avaliações histológica e imunohistoquímica foram realizadas na conjuntiva e na membrana sinovial. As amostras foram coletadas de 20 cães sorologicamente positivos para leishmaniose visceral. Através do Ensaio Imunoenzimático foi possível detectar anticorpos IgG anti-Leishmania em uma das amostras de LCR e de humor aquoso, e em seis amostras de líquido sinovial. A imunohistoquímica apresentou marcação positiva de formas amastigotas de L. infantum em cinco membranas sinoviais e cinco conjuntivas estudadas. Diante dos resultados, conclui-se que formas amastigotas de Leishmania sp. são encontradas parasitando a membrana sinovial e a conjuntiva de cães sorologicamente positivos para a doença, bem como anticorpos IgG específicos no humor aquoso, no LCR e no líquido sinovial desses animais. |