Efeitos fisiológicos e bioquímicos do estresse salino em Ananas porteanus Hort Veitch ex C. Koch

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: MENDES, Bruna Santana da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Química
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6312
Resumo: As espécies ornamentais vêm se destacando no agronegócio brasileiro e entre elas enquadra-se a Ananas porteanus, o abacaxi ornamental. O Nordeste brasileiro, região com área propensa à salinização, é um grande produtor de plantas ornamentais tropicais. Estudos sobre a tolerância dessas plantas em condições salinas são importantes para o aproveitamento de áreas já salinizadas ou em vias de salinização. Plantas de A. porteanus foram cultivadas durante 90 dias em areia lavada e irrigadas com solução nutritiva com 80,0 mM de NaCl ou sem este sal, constituindo dois tratamentos. Foram analisadas variáveis de crescimento, teores de Na+, Cl- e K+, proteínas solúveis totais, carboidratos solúveis totais, prolina, fenóis totais, atividade da peroxidase e danos na membrana celular. O tratamento salino reduziu a produção de biomassa que esteve associada ao aumento nos teores de Cl- (230%) e Na+ (39%) e à redução no teor de K+ (38%) na parte aérea. Paralelamente observou-se redução no teor de carboidratos solúveis enquanto que o teor da prolina foi seis vezes superior ao controle. Em condições de salinidade a atividade da peroxidase (POD) foi duplicada e o teor de fenóis, que são oxidados pela POD, diminuiu. Esses fatores associados ao incremento de prolina foram importantes para que a percentagem de dano de membrana não alcançasse 20%. Os teores de clorofila “a” aumentaram em 15% sugerindo um papel protetor ao aparato fotossintético.