Efeito da flunixina meglumina, somatotropina recombinante bovina e sincronização de receptoras sobre a taxa de prenhez de embriões bovinos produzidos in vitro
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Medicina Veterinária Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência Veterinária |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/5676 |
Resumo: | A variabilidade do sucesso das transferências de embriões produzidos in vitro ainda é um dos entraves para sua expansão, onde alguns dos problemas são relacionados à mortalidade embrionária precoce. O objetivo com estes trabalhos foi avaliar a aplicação da flunixina meglumina e da somatotropina recombinante bovina e observar o efeito de algumas variáveis como grau de desenvolvimento do embrião, sincronia do embrião com a receptora e classificação do corpo lúteo da receptora no momento da transferência sobre a taxa de prenhez. No experimento I foram utilizadas 55 novilhas receptoras de embrião agrupadas aleatoriamente: G1 grupo controle (n=15animais); G2 grupo que recebeu 500mg de somatotropina recombinante bovina/animal/por via subcutâneo (n=20 animais) e G3 grupo 500mg de flunixina meglumina/animal/via intramuscular (n=20 animais). As taxas de prenhez para os grupos foram G1 53,33% (8/15), G2 60% (12/20), G3 55% (11/20) não havendo diferença significativa entre os grupos (P>0,05). No experimento II foram utilizadas 134 novilhas como receptoras de embriões produzidos in vitro. A taxa de prenhez foi avaliada segundo grau de desenvolvimento da estrutura transferida, sincronia do embrião com a receptora e a classificação corpo lúteo. Embriões desenvolvidos (Blastocisto, Blastocisto expandido) apresentaram melhores índices de prenhez que embriões jovens (Mórula, Blastocisto inicial), 57,14% e 25% respectivamente (P<0,05). Sincronia do embrião com a receptora que apresentou melhores taxas de prenhez foram: sincronia 0 (88,88%) e sincronia - 1 (68,42 %) em relação a sincronia + 1 (41,5 % ) para P<0,05 e classificação do corpo lúteo não houve diferença com CL1 grande 46,83%, CL2 médio 55,88%, CL3 pequeno 42,85% (P>0,05). Nas condições deste experimento a aplicação da flunixina meglumina e da somatotropina recombinantes bovina não foi eficiente para aumentar a taxa de prenhez, porém deve-se atentar que a taxa de prenhez foi dependente do grau de desenvolvimento do embrião e sincronia da receptora com o embrião. |