Efeito do flunixin meglumine na duração da fase luteal e na taxa de prenhez de receptoras de embriões bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Cardoso, Rodolfo de Carvalho [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98177
Resumo: O objetivo do presente estudo foi de avaliar o efeito da aplicação do flunixin meglumine (FM) no momento da inovulação de embriões bovinos sobre a taxa de prenhez de receptoras e identificar o possível mecanismo pelo qual o FM interfere positivamente na taxa de prenhez desses animais. Para tanto, foram realizados dois experimentos, sendo que no experimento 1 foram utilizadas 184 fêmeas cruzadas inovuladas com embriões produzidos in vitro e divididas aleatoriamente em dois grupos experimentais: controle (G1) e grupo FM (G2) onde as receptoras receberam uma aplicação de 1,1 mg/Kg de FM no momento da inovulação. No experimento 2, 22 fêmeas nelore foram divididas aleatoriamente em três grupos: controle (G1); manipulação (G2) onde os 8 animais foram submetidos a manipulação do trato reprodutivo similar a inovulação de embrião no dia 7 do ciclo estral; e grupo manipulação + FM (G3), onde sete fêmeas foram submetidas a manipulação do trato reprodutivo e uma aplicação de FM (1,1 mg/Kg). Os animais dos três grupos foram submetidos a exames ultrassonográficos e colheitas de sangue diárias durante o restante do ciclo estral para determinação da duração da fase luteal e avaliação das concentrações plasmáticas de progesterona. No experimento 1 não foi observada diferença na taxa de prenhez dos animais no grupo controle e grupo FM (40,2% e 44,6%, respectivamente) (p = 0,55). No experimento 2 não foi observada diferença significativa na duração da fase luteal do ciclo estral entre os grupos experimentais, porém foi observado que os animais do grupo manipulação apresentaram valores médios para as concentrações plasmáticas de progesterona inferiores quando comparados aos valores observados nos grupo controle e manipulação + FM. Dessa forma, foi observado efeito positivo da aplicação do FM no momento da inovulação sobre a concentração plasmática...