Selamento superficial e erosão hídrica em argissolo amarelo na bacia do Alto Ipanema, no semiárido

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: RODRIGUES, Joez André de Moraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Engenharia Agrícola
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8283
Resumo: O uso de técnicas agrícolas incorretas tem causado sérios danos ao solo, em especial ao solo do semiárido brasileiro. Sabe-se que a falta de cobertura do solo é um dos principais aceleradores da degradação, pois sem proteção o solo fica exposto aos impactos das gotas da chuva, as quais desagregam as partículas e as carregam para zonas de menor altitude, além de causar o selamento superficial, dificultando a infiltração. Devido a esses problemas, estadissertação teve como objetivo caracterizar o selamento superficial e a erosão hídrica em um Argissolo Amarelo na Bacia do Alto Ipanema, sob diferentes coberturas do solo. Para isso, foram instaladas oitoparcelas de erosão, nas dimensões de três metros de comprimento por um metro de largura, que receberam os seguintes tratamentos: solo descoberto e solo com cobertura morta de Brachiaria decumbens.Foram aplicadas três chuvas simuladas, em intervalos de 24 horas, com intensidade de 54,63 mm h-1, após cada chuva foi investigada a micromorfologia da superfície dos solos, assim como a erosão dos mesmos.Diante das diferentes precipitações que foram simuladas, constatou-se que o uso da cobertura morta reduziu o escoamento superficial em até 42%, a perda de solo e a taxa de desagregação tiveram reduções de 70% em média. A resistência à penetração foi reduzida em até 69,32% e a infiltração aumentou em até 242%. Sendo assim, houve diferenças significativas entre usar ou não a cobertura morta ao nível de 5% de probabilidade.Devido à falta de agregação do solo, não foram identificados selamentos superficiais, porém, a cobertura morta foi eficaz na preservação da porosidade e da microestrutura do solo para a chuva de 0h.