Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Lima, Luciana da Silva Corrêa |
Orientador(a): |
Barros, Cláudia Alessandra Peixoto de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/233183
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Resumo: |
Dados de perda de solo e água em escala de parcelas são necessários para testar a aplicabilidade dos modelos de previsão de erosão do solo e avaliar as variáveis e os principais fatores que afetam o processo erosivo. No Brasil, estudos para medir as taxas de erosão do solo causado por chuvas naturais possuem 2 anos ou menos de dados monitorados. Logo, experimentos de longa duração são importantes, principalmente em estudos de erosão, pois esta, além de ser afetada pelo uso e manejo, é afetada por fatores climáticos. Este trabalho teve como objetivo determinar as perdas de solo e água e obter os fatores erosividade da chuva (R), erodibilidade do solo (K) e cobertura e manejo (C) da equação universal de perda de solo (USLE) em uma área de Argissolo Vermelho distrófico arênico sob chuva natural em diferentes sistemas de manejo no estado do Rio Grande do Sul. O experimento foi conduzido em Santa Maria, RS entre os anos de 1978-1986. Foram cinco tratamentos e uma repetição para cada tratamento, sendo: (i) parcela padrão, que consiste em solo descoberto sob preparo convencional (PC); (ii) sucessão aveia/tremoço/ervilhaca-milho (A/T/E- M) sob PC, (iii) sucessão cevada/aveia-soja (C/A-S) sob PC; (iv) sucessão A/T/E- M sob plantio direto (PD); (v) sucessão C/A-S sob PD. Foram avaliados 139 eventos de chuva nos períodos de inverno e 137 eventos nos períodos de verão. Estimou-se as perdas de solo e água em cada tratamento. Os tratamentos sob PD se mostraram eficientes no controle das perdas de solo com relação aos tratamentos sob PC, diminuindo as perdas em até 3,8 vezes. Nas perdas de água, os tratamentos sob PD oferecem apenas uma redução de 1,5 vezes. Observou-se que, nos períodos de inverno, a chuva antecedente de 5 dias influencia diretamente a geração de escoamento superficial nos tratamentos sob PD. O fator R da USLE para aplicação na região de Santa Maria é de 7.846,2 MJ mm ha-1 h -1 ano-1 . Este valor representa um alto potencial erosivo das chuvas. Já o fator K é de 0,0372 t ha h ha-1 MJ-1 mm-1 caracterizando um solo que tem suscetibilidade considerável à erosão. Os maiores valores do fator C foram de 0,2278 para a sucessão A/T/E-M e de 0,2257 para C/A-S sob PC, valores aproximadamente 3,2 e 2,6 vezes maiores quando comparados aos mesmos tratamentos sob PD, respectivamente, refletindo a importância do não revolvimento do solo e da inserção de plantas de cobertura nos cultivos agrícolas. |