“A Política do Espírito” na formação da Juventude Salazarista e a educação doutrinária da Mocidade Portuguesa (1936-1945)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9456 |
Resumo: | Como fruto de um governo majoritariamente militar nascido no 28 de maio de 1926, em Portugal, o Estado Novo português instaurado a partir da promulgação da Constituição de 1933 que trilhou “novos” caminhos para o país e sua sociedade. Estes que foram trabalhados e estabelecidos por António de Oliveira Salazar, o Presidente do Conselho de Ministro, responsável pela administração de fato do governo e seus partidários. Ele, como católico e bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, preencheu o Executivo com seus pares bem escolhidos para dar seguimento ao projeto estadonovista de criar uma nova sociedade e um “homem novo” português. Nesta esteira, a educação passou a ser chamada de Educação Nacional e foi a arma escolhida por este regime para atuar diretamente neste processo de educar e reeducar as mentes portuguesas dentro de padrões socialmente aceitáveis pelo governo e sua ideologia. Para Salazar, desde a sua atuação política durante sua graduação, posicionou-se acerca da criação de uma nova elite política para o país, tema que voltou ao palco durante seus anos à frente do Governo. Na linha de frente da proposta de criar essa nova elite esteve a Mocidade Portuguesa, órgão de juventude que recebia uma formação alicerçada em um elenco de verdades inquestionáveis, valores pátrios e morais, dogmas católicos e liturgias militares. E é neste sentido que localiza-se este trabalho de dissertação, buscando compreender como estes jovens eram formados para atuar na sociedade portuguesa, dentro da metrópole e em suas colônias em África |