Literatura portuguesa de resistência: a mulher, a guerra e o intelectual como armas de luta contra o salazarismo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Martins, Maria Antonia Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-06072007-113124/
Resumo: O trabalho aborda a literatura portuguesa de resistência à ditadura imposta pelo Estado Novo português no que se refere aos temas relacionados à condição da mulher portuguesa, à guerra colonial e ao escritor militante. O período estudado se estende de 1968 à 1974 - governo Marcelo Caetano - marcado por crescente insatisfação popular que resultou na Revolução dos Cravos. As obras analisadas são: \"Novas Cartas portuguesas\", escrita por Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa, publicada em 1972 que trata da questão feminina; \"O capitão Nemo e eu\", de Álvaro Guerra, publicado em 1973, que retrata lembranças da guerra na Guiné de um ex-soldado português e \"Contos da Solidão\" de Urbano Tavares Rodrigues, publicado em 1970, livro escrito quando o autor encontrava-se preso acusado de conspirar contra o governo. Estas obras foram selecionadas por exprimirem sentimentos e percepções considerados significativos para a compreensão do ambiente pré-revolucionário português