A organização da mocidade portuguesa: entre rupturas e permanências (1943-1974)

• Ano de defesa: 2010
• Autor(a) principal: Souza, Ana Luiza Falcão de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em História
• Palavras-chave em Português: New State; Portugal; Portuguese youth; Portugal História; Portugal Política e governo 1933-1974.; Estado Novo; Mocidade portuguesa; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA::HISTORIA MODERNA E CONTEMPORANEA
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13067

O Estado Novo Português (1932-1974) foi um dos mais duradouros regimes ditatoriais durante o Século XX. Oliveira Salazar, seu principal governante, importava-se com a manutenção das instituições de representação social, principalmente as representadas pelo lema: Deus, Pátria e Família, ou seja, a Igreja, a Nação (Império) e a Família. Esta última representava a base de toda a moral, ordem e harmonia do país, assim como os jovens destas famílias representavam o futuro da Nação. A Organização Nacional Mocidade Portuguesa fora instituída pelo decreto-lei nº. 26.611, de 19 de maio de 1936, em execução da lei nº. 1.941, de 11 de abril do mesmo ano pelo Ministro da Educação, Antônio Faria Carneiro Pacheco. Ela representava toda a juventude do país dos sete aos vinte e cinto anos, escolar ou não, e tinha por finalidade estimular o desenvolvimento integral da capacidade física, formação do caráter e a devoção à Pátria, no sentimento da ordem, disciplina e no culto do dever militar.