Avaliação do potencial fisiológico de diásporos de aroeira do sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão) e baraúna (Schinopsis brasiliensis Engler) durante o armazenamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: BARBOZA, Vanessa Renata de Sousa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Serra Talhada
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6936
Resumo: A conservação das sementes em local adequado, aliada ao uso de testes rápidos que permita a manutenção do potencial fisiológico, são parâmetros essenciais para avaliar a produção de mudas com qualidade, em diferentes períodos do ano. O presente estudo teve por objetivos verificar o comportamento de diásporos de aroeira do sertão (Myracrodruon urundeuva Allemão) e baraúna (Schinopsis brasiliensis Engler) sob diferentes períodos e ambientes de armazenamento, bem como, avaliar a possibilidade de aplicação dos testes rápidos de condutividade elétrica e pH do exsudato individual e massal no monitoramento do potencial fisiológico. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 8 x 2, com oito períodos de armazenamento (0; 2; 4; 6; 8; 10; 12 e 14 meses), dois ambientes de armazenamento (natural e geladeira), com quatro repetições de 25 diásporos para aroeira do sertão. E esquema fatorial 7 x 2 x 2, com sete períodos de armazenamento (0; 2; 4; 6; 8; 10 e 12 meses), dois tratamentos de superação de dormência (íntegros e escarificados), dois ambientes de armazenamento (natural e geladeira), com quatro repetições de 20 diásporos para baraúna. Os diásporos foram armazenados em sacos de papel kraft e avaliados bimestralmente. As variáveis analisadas foram: teor de água, porcentagem de emergência (PE), índice de velocidade de emergência (IVE), tempo médio de emergência (TME), comprimento, diâmetro e massa seca de plântulas e os testes rápidos de condutividade elétrica, pH do exsudato individual e massal. Os dados foram submetidos à análise de variância sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade, posteriormente foi realizada a análise de regressão para o fator quantitativo (períodos de armazenamento) e o teste de correlação simples de Pearson. Os resultados indicaram que os diásporos de M. urundeuva, quando armazenados em geladeira aumentaram os valores de PE e IVE a partir do 6º mês, atingindo um valor máximo no 10º mês de armazenamento, por outro lado os armazenados em ambiente natural perderam o vigor lentamente. Os diásporos de S. brasiliensis, apresentaram maiores valores de emergência em ambos os ambientes, porém em ambiente natural conservou-se mais o potencial germinativo (56 %), quando comparados com os diásporos armazenados em geladeira (46 %). A PE e o IVE obtiveram incrementos nos seus valores médios por 8 meses de armazenamento, após este período decresceram atingindo aos 12 meses valores semelhantes ao inicial. Concluiu-se que os diásporos de M. urundeuva podem ser armazenados por dez meses em ambiente de geladeira, e que os diásporos de S. brasiliensis conservados por seis meses de armazenamento em ambiente natural mantiveram o potencial fisiológico quando submetidos ao tratamento de escarificação manual. Os resultados obtidos pelos testes rápidos de condutividade elétrica, pH do exsudato individual e massal não monitoraram o potencial fisiológico dos diásporos de ambas as espécies durante o armazenamento.