Tecnologias analíticas e de produção vegetal da aroeira (Myracrodruon urundeuva Allemão).
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSA MESTRADO INTERINSTITUCIONAL EM FARMACOQUÍMICA UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://dx.doi.org/10.52446/pgpnsbCDSA.2018.dissertacao.lima http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/6888 |
Resumo: | Myracrodruon urundeuva Allemão (Anacardiaceae) é uma espécie de ocorrência na região nordeste do Brasil, conhecida popularmente como aroeira-do-sertão, uma das plantas cujo uso medicinal é dos mais difundidos na região, especialmente por suas propriedades etnofarmalógicas, incluindo atividades antimicrobianas. De acordo com o conhecimento documentado sobre o uso fitoterápico da aroeira, a mesma foi incluída na lista oficial de Plantas ANVISA, mas devido ao extrativismo inadequado a espécie foi considerada na Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção elaborada pela Fundação Biodiversitas sob os auspícios do Ministério do Meio Ambiente. Este trabalho buscou desenvolver um modelo metodológico para avaliar a integridade da M. urundeuva considerando a caracterização biológica e térmica das sementes. As sementes foram estudadas em três diferentes estágios de maturação I verde, II intermediário e III maduro, utilizando diferentes métodos analíticos para sua caracterização. O material foi coletado nos municípios de Sumé e São João do Cariri na região semiárida da Paraíba, Brasil. Na caracterização biométrica determinou-se o diâmetro, a largura e a espessura de 100 sementes em cada estágio de maturação. Sementes em diferentes fases tiveram comprimento médio, respectivamente, da fase I (4,44 mm), fase II (4,42 mm) e fase III (3,33 mm). Na caracterização Termogravimétrica foi determinado teor de umidade pelo método de estufa com circulação a ar na qual a amostra S1, S2 e S3 apresentou 74%,56% e 8,8% respectivamente, para as amostras de SJ1, SJ2 e SJ3 apresentaram 69%, 9,3% e 3,4% da umidade presente nas sementes, e o teor de cinzas foi determinado pela metodologia 018/IV Resíduo por incineração – Cinzas (IAL, 2005). As amostras foram analisadas por técnicas termogravimetricas (TG) nas razões de aquecimento 5, 10, 20 e 40 °C.min-1 e análise térmica diferencial (DTA) 10°C.min-1. Nas curvas TG observaram-se seis eventos de degradação de massa, tanto na atmosfera inerte como oxidativa, indicando similaridade entre os perfis tendo como resultados da energia de ativação S1, S2 e S3 102,37, 94,41, 94,34 jmol-1 e SJ1, SJ2 e SJ3 97,66, 100,85 e 96,75 jmol-1. As curvas DTA mostraram dois eventos exotérmicos nas faixas de temperatura de 250°C a 380°C e 420°C a 510°C, e o pico variando entre 312 – 349 °C e 449 – 475°C. A pirólise acoplada a cromatografia gasosa / espectrometria de massa (PYR-GC / MS) apresentou fragmentos semelhantes ao diferentes estágios. Para a produção vegetal e acompanhamento do desenvolvimento dos brotos utilizou-se seis árvores matrizes e 20 baldes por matriz, sendo depositadas 4 sementes por balde e 80 sementes por matriz. Os resultados da produção vegetal de M. urundeuva foram apresentados por sua emergência, desenvolvimento e mortalidade. |