Das estatísticas espaciais, Krigagem e Gi* de Getis-Ord, na interpolação de dados e análise de Clusters em dados de qualidade de leite e raiva bovina
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Estatística e Informática Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Biometria e Estatística Aplicada |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8756 |
Resumo: | Os objetivos da realização deste trabalho foi analisar a distribuição espaço-temporal de doenças nervosas em bovinos, identificando a presença de hot spot e cold spot de concentração de casos, buscar associações que expliquem a ocorrência e estimar a dinâmica da doença no tempo, no período de 2005-2018 e a variabilidade espacial da composição do leite cru refrigerado e elaborar mapas com interpolação de dados das especificações físico-químicas do leite, no estado de Alagoas e na mesorregião do Agreste Pernambucano, em 2014 e 2015 e Foram analisados registros de 30.929 notificações de doenças nervosas em todo Brasil constantes no Sistema Continental de Vigilância Epidemiológica (SivCont), do período de 2005 a 2018 e 3.863 laudos oficiais de amostras de leite cru refrigerado, coletados de 432 tanques de expansão direta da região estudada. Com relação às espécies acometidas entre os casos confirmados de raiva, a principal foi bovina com 8.977 (85,43%) casos, seguida da espécie equina com 1.143 casos (10,87%). Todas as demais espécies tiveram frequência relativa abaixo de 1% Por fim, conclui-se que há variabilidade espacial para gordura, lactose, proteína, sólidos totais e extrato seco desengordurado do leite cru refrigerado produzido no estado de Alagoas e na mesorregião do Agreste Pernambucano e que a raiva em bovinos é persistente no país, com variações ao longo do tempo e que, caso as medidas de vigilância não mudem, a tendência é o número de casos permanecerem constantes em pouco tempo. Além disso, as variáveis que são tidas como explicativas para a ocorrência de casos de raiva pela literatura e pelo PNCRH têm baixa ou nenhuma influência, sendo necessário estudos futuros que tenham como objetivo identificar variáveis que melhor expliquem a ocorrência de casos de raiva no Brasil. O grau de dependência espacial e a regressão geograficamente ponderada e o método Gi* de Getis-Ord das variáveis foram analisados pelo software ArcGIS 10.3, as demais análises estatísticas e da matriz de transição foram realizadas do software e R Studio 3.5.1, com o pacote markovchain. A análise espacial mostrou predominância de áreas com teor de gordura de 3,1 a 3,6g/100g e áreas com teor de gordura de 3,6 a 4,2g/100g. Para o teor de lactose, foi observada área predominante com 4,32 a 4,45g/100g e algumas áreas com 4,46 a 4,54g/100g. Foi observada baixa influência da altitude, precipitação pluviométrica e interação precipitação x altitude sobre o teor de gordura, proteína, lactose, sólidos totais e extrato seco desengordurado na área estudada. |