Crime e clima: os efeitos da seca nas taxas de criminalidade de Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: ALMEIDA, Brendo Leonel Alves de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Administração
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Administração e Desenvolvimento Rural
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8680
Resumo: As condições climáticas de uma região podem exercer influências sobre alguns indicadores socioeconômicos, como, por exemplo, a criminalidade. Nesse sentido, a presente pesquisa descreve os mecanismos que podem a partir das variações de clima, expressas pelo nível de precipitação pluviométrica (através do Índice de Precipitação Padronizada, SPI), identificar como as taxas de criminalidade nos municípios pernambucanos podem ser afetadas pela ocorrência de secas. Destaca-se que o estado de Pernambuco sofreu uma severa estiagem entre os anos de 2012 a 2016, resultando em um dos mais longos períodos de seca das últimas décadas. Esse cenário de escassez levou a estresses econômicos, sociais e ambientais contundentes, que podem ter ocasionado o deslocamento das atividades rotineiras da população, inclusive a incidência de crimes. Desta forma, através de estratégias econométricas de painel espacial, o presente estudo contém as estimativas dos efeitos diretos e indiretos da seca sobre a criminalidade, particularmente a taxa de crimes violentos contra o patrimônio. Os resultados observados foram estatisticamente significativos e apontam que quanto maior for a intensidade da seca há um aumento na criminalidade no estado.