Determinantes da criminalidade no município de Belo Horizonte
Ano de defesa: | 2003 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/FACE-5RXRTT |
Resumo: | A presente dissertação está organizada na forma de dois artigos. Ambos têm como objetivo entender os determinantes da criminalidade no município de Belo Horizonte. A opção pela divisão em dois artigos se justifica na medida em que utilizamos duas metodologias distintas.No primeiro artigo, intitulado Determinantes da Vitimização no Município de Belo Horizonte, calculamos a probabilidade de vitimização considerando as características e hábitos dos indivíduos, através do modelo Logit. Para tanto, usamos dados individuais focando as vítimas, de modo a determinar o que as tornam mais propensas a sofrerem crimes. Os resultados sugerem que a probabilidade de sofrer furto ou roubo está relacionada aos hábitos e as características da vizinhança onde o indivíduo reside. Por exemplo, a probabilidade do indivíduo ser furtado se utiliza o transporte público, é 30% maior (no caso do roubo é 39% maior) do que se não utiliza e se escuta barulho de tiro na vizinhança é 26% maior (no caso do roubo é 30% maior) do que se não escuta.No segundo artigo, intitulado Determinantes da Criminalidade nas Unidades de Planejamento do Município de Belo Horizonte, desenvolvemos a análise espacial dos determinantes da criminalidade através do instrumental analítico, ESDA e econometria espacial. Incluímos o espaço na análise dos determinantes do crime por acreditar que a criminalidade não está distribuída aleatoriamente no espaço, podendo apresentar dependência e heterogeneidade espacial. Este artigo se difere do primeiro, tanto através da metodologia como do objeto de estudo. Nele estudamos os incentivos à prática criminal existentes em cada região. Os resultados indicaram que a relação direta entre homicídios e pobreza não é verdadeira e que a eficiência da polícia deve ser intensificada como medida de combate ao crime. Por exemplo, se o tempo médio de atendimento da polícia na UP Jaraguá fosse reduzido à metade o número de homicídios seria reduzido a zero. |