Sobrevivência de peixes pelágicos capturados com espinhel no Oceano Atlântico Oeste Equatorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: NUNES, Diogo Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Pesca e Aquicultura
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Recursos Pesqueiros e Aquicultura
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6270
Resumo: Durante os experimentos anzóis circulares (15/0 e 17/0) foram comparados com anzóis tipo “J” 10/0 e utilizados “hook timers” (HT) para identificação da hora de captura e do tempo em que o peixe permaneceu na linha até seu embarque. O espadarte apresentou altos índices de mortalidade, ao contrário do tubarão azul, que obteve altos índices de sobrevivência a despeito do tipo e local em que o anzol foi fisgado. Por outro lado, as espécies de albacoras e agulhões analisados apresentaram uma tendência significativa de redução da mortalidade em indivíduos capturados externamente, resultando em uma associação entre o local de fisga e a condição do animal (χ2=13.54 e p=0.00023; χ2=27.35 e p=1.697e-07, respectivamente). Houve uma tendência de elevação da sobrevivência com aumento do comprimento individual dos peixes, embora no grupo dos tubarões essa elevação apenas foi observada para o tubarão azul, com uma diferença marginalmente significativa, enquanto que outras espécies de tubarão apresentaram um padrão contrário, embora a diferença tenha sido estatisticamente significante apenas para o tubarão cachorro. Um total de 431 HT foram ativados, havendo um claro crescimento da taxa de mortalidade dos peixes capturados com o aumento do tempo decorrido entre a captura e o seu embarque, porém, algumas espécies demonstraram suportar longos períodos de captura sobrevivendo até o momento do embarque. Os resultados sugerem que através do conhecimento dos fatores que afetam a sobrevivência de peixes pelágicos capturados na pesca com espinhel pode-se desenvolver/adotar métodos de pesca que reduzam a mortalidade principalmente dos integrantes da fauna acompanhante e animais capturados incidentalmente.