Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Giffoni, Bruno de Barros
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Orientador(a): |
Matos e Silva, George Olavo |
Banca de defesa: |
Matos e Silva, George Olavo,
Santos, Erik Allan Pinheiro dos,
Ferraro Junior, Luiz Antônio |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ecologia – Mestrado Profissional em Ecologia Aplicada à Gestão Ambiental - MPEAGeA
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36307
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Resumo: |
A pesca de espinhel pelágico no Brasil iniciou em meados da década de cinquenta a partir da região nordeste, se expandindo no final dessa mesma década para a região SE/S. Essa modalidade de pesca utiliza diferentes estratégias para capturar grandes peixes pelágicos como: atuns (Thunnus spp), meca (Xiphias gladius) e dourado (Coriaphaena hippurus). No entanto, essas distintas estratégias não alteram somente a captura das espécies-alvo, influenciam também as capturas incidentais de tartarugas marinhas. Portanto, se as estratégias de pesca mudam de acordo com as espécies que se deseja capturar e, se essas mudanças também afetam as capturas incidentais de tartarugas marinhas, os órgãos de gestão e ordenamento pesqueiro nacionais e internacionais deveriam separar os espinhéis de acordo com suas características para melhor compreender o fenômeno: captura incidental de tartarugas marinhas, suas causas e consequências. Porém, na prática isso não tem sido feito e, usualmente, a pesca de espinhel pelágico tem sido analisada como se fosse uma única unidade de gestão, homogênea quanto aos seus efeitos sobre a biota. No presente trabalho a pesca de espinhel pelágico realizada no Brasil foi subdividida, de acordo com suas características, em cinco Pescarias distintas. Assim, cada Pescaria de espinhel pelágico passou a ser entendida como a unidade de gestão para o monitoramento, avaliação e mitigação das interações entre as tartarugas marinhas e a atividade pesqueira, conceito este proposto pelo Projeto Tamar. Assim, a informação sobre a captura e tamanho das tartarugas marinhas incidentalmente capturadas foi analisada separadamente para cada uma das Pescarias de espinhel pelágico. Para tal, foram utilizadas informações da base de dados do Projeto Tamar entre os anos de 2000 e 2016. Os resultados mostraram existir diferenças significativas entre as composições das espécies capturadas nos diferentes espinhéis, BPUEs registradas para uma mesma espécie de tartaruga e também em relação aos tamanhos dos animais capturados. Tal fato tem implicações relevantes não só para a conservação de tartarugas marinhas, como também para a economia, ordenamento e gestão da pesca. Por fim, recomendamos utilizar “Pescaria” como a unidade de gestão da captura incidental de tartarugas marinhas na pesca de espinhel pelágico. |