Padrões espaço-temporais da captura acidental das tartarugas marinhas Dermochelys coriacea e Caretta caretta pela pesca com espinhel pelágico na região Sudeste/Sul do Brasil                                  

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Marcon, Melissa Cunha Cajueiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21134/tde-09042014-192244/
Resumo: A interação das tartarugas marinhas da espécie Caretta caretta e Dermochelys coriacea com o espinhel pelágico é um dos fatores que mais causa a mortalidade destes animais no oceano. Estudos com o intuito de quantificar essa interação, bem como os fatores que influenciam a mesma, são crescentes, para os quais é necessário conhecer a distribuição dos animais, e correlacioná-la com variáveis ambientais e operacionais da pesca. O presente estudo visa avaliar e quantificar os padrões espaço-temporais das capturas acidentais das tartarugas marinhas C. caretta e D. coriacea na região Sudeste/Sul do Brasil, com base em dados coletados pelo Projeto TAMAR ICMBio, entre 2003 e 2010, a partir de um programa de observadores à bordo da frota comercial com espinhel pelágico, assim como correlacioná-los com variáveis ambientais, biológicas e operacionais. Para tal, foram utilizados métodos estatísticos, como os Modelos Aditivos Generalizados para Posição, Escala e Forma (GAMLSS). Foram verificadas variações interanuais e sazonais, com destaque para maiores capturas por unidade de esforço (CPUE) no outono. A temperatura superficial do mar foi a variável abiótica de maior correlação com a CPUE de C. caretta, sendo tipo de isca, a variável operacional mais significativa. Para D. coriacea, profundidade e longitude foram os fatores que melhor explicam a CPUE. Padrões de distribuição ontogenética e áreas prioritárias de conservação para essas populações são discutidas, assim como os efeitos potenciais do aquecimento do oceano. O presente estudo deve contribuir para a definição de políticas de conservação marinha e no contexto da abordagem ecossistêmica para a pesca