Capitaneando em rotas atlânticas: atuação dos capitães de navio nas fainas do comércio negreiro, Pernambuco, século XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Wildson Félix Roque da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de História
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9461
Resumo: O presente trabalho intitulado Capitaneando em rotas atlânticas: atuação dos capitães de navio nas fainas do comércio negreiro, Pernambuco, século XVIII trata do estudo do grupo de oficiais especializados das embarcações, em específico os capitães ou mestres, dependendo da literatura, e sua atuação em meio às fainas do comércio atlântico de escravos africanos para a Capitania de Pernambuco durante o século XVIII. Neste sentido se faz necessário compreender o dinamismo comercial da região portuária do Recife, bem como os mecanismos de inserção destes trabalhadores em meio ao mercado, lugar onde entravam em contato com os grupos mercantis, senhores de escravos, figuras de autoridade e trabalhadores mareantes, e como estas relações de força interagiam no ambiente recluso dos vasos do comércio atlântico. A Compreensão do cotidiano negreiro de certo exige a análise da hierarquia constituída no mar, ponte entre os estamentos transladados diretamente da terra, e a rotina e tratamento daquela sociedade flutuante. Desta forma, investigar as trajetórias destes sujeitos, capitães de navio, consiste em descortinar as experiências sociais dos agentes que comandavam a tragédia da transferência violenta de milhões de africanos aos postos de trabalho forçado no novo mundo. Foram pelas ordens destes homens que se içaram as velas da diáspora negra.