Padrão espacial e tamanho da amostra para avaliação da severidade da sigatoka-amerela da bananeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: ROCHA JÚNIOR, Otacílio Monteiro da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/6638
Resumo: A Sigatoka-amarela, causada pelo fungo Mycosphaerella musicola (anamorfo Pseudocercospora musae, é uma importante doença da bananeira e encontra-se disseminada em todo o território brasileiro. Este trabalho teve como objetivos determinar o padrão espacial da Sigatoka-amarela no campo e os tamanhos ideais das amostras para quantificação da doença em diferentes áreas de plantio e níveis de severidade. O padrão espacial da doença foi investigado em três áreas de plantio de bananeira, sendo em cada plantio delimitada uma parcela de 30 linhas contíguas, com 30 covas/linha. A severidade da Sigatoka-amarela foi avaliada em cada planta-mãe e, considerando a respectiva localização, foi efetuada a análise de autocorrelação espacial. As três áreas apresentaram padrão agregado de plantas doentes, com predominância da agregação dentro das linhas. Na determinação dos tamanhos ideais das amostras, foram efetuadas amostragens-piloto em 30 plantios, sendo em cada plantio estabelecida uma sub-área de 2 ha, onde 50 plantas foram selecionadas por amostragem sistemática e avaliadas quanto à severidade da doença. A severidade da Sigatoka-amarela nas 30áreas de plantio submetidas às amostragens-piloto variou de 5,3% a 46,7%, não sendo constatadas correlações significativas entre os níveis de severidade e as idades dos plantios, bem como destas últimas com os tamanhos das amostras. Os tamanhos das amostras para quantificação da severidade da Sigatoka-amarela da bananeira foram determinados considerando o padrão agregado de plantas doentes. Os dados obtidos foram analisados pelo método que especifica o erro aceitável, com um padrão agregado de plantas doentes. Os tamanhos das amostras correlacionaram-se negativamente com os níveis de severidade da doença (r = -0,60). Considerando a média das áreas de plantio, em futuros levantamentos da severidade da Sigatoka-amarela, nos quais seja exigido excelente nível de precisão (erro = 5%), recomenda-se a amostragem de 66 plantas para cada 2 ha cultivados, com a avaliação das nove folhas mais jovens/planta. Os resultados obtidos nesse estudo servem como base para futuros levantamentos epidemiológicos da Sigatoka-amarela da bananeira, uma vez que os dados foram originados de campos sob diferentes condições e estimados considerando necessidades crescentes de precisão.