Desenvolvimento e validação de escala diagramática para avaliação da Sigatoka amarela da bananeira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: OLIVEIRA, Maria Roselane Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/9395
Resumo: A bananeira (Musa spp.) é cultivada em todas as regiões brasileiras, sendo a banana uma das frutas mais consumidas e de importância socioeconômica significativa para o país. Nas áreas com baixa produtividade, os principais fatores associados são a falta de tecnificação e o manejo inadequado de pragas e doenças. Dentre as doenças, destaca-se a Sigatoka amarela da bananeira (Mycosphaerella musicola), responsável por causar redução na produção acima de 50%. O objetivo deste trabalho foi desenvolver e validar uma escala diagramática para avaliar a severidade da Sigatoka amarela da bananeira. A escala diagramática foi elaborada e validada com oito níveis de severidade (0,44; 5,43; 12,80; 20,22; 40,26; 60,20; 72,83 e 91,28%). A validação da escala envolveu a participação de 14 avaliadores sem experiência com o patossistema. Realizaram-se três avaliações, com intervalos semanais. Na primeira avaliação, foram apresentadas aos avaliadores, 50 imagens de folhas sintomáticas, e os valores de severidade foram estimados sem o auxílio de escala. Nas avaliações subsequentes, os avaliadores utilizaram a escala. Os dados foram analisados por dois métodos: regressão linear simples e coeficiente de concordância de Lin. Por meio da regressão linear simples, sem a escala, os valores do intercepto de 92,86% dos avaliadores diferiram significativamente de zero. Com o uso da escala, na primeira e segunda avaliações, houve redução na porcentagem de avaliadores com valores de intercepto significativos, para 57,14% e 28,57%. Por meio do coeficiente de concordância de Lin o fator de correção do desvio foi de 0,918 e 0,991, sem e com o uso da escala, respectivamente. O coeficiente de correlação de concordância de Lin, foi de 0,857 e 0,946, sem e com o uso da escala, respectivamente. Sem a escala, a maioria dos avaliadores superestimou a severidade da doença. Já com o uso da escala, houve elevada acurácia, precisão, repetibilidade e reprodutibilidade das estimativas. Portanto, recomenda-se a escala diagramática desenvolvida nesse estudo, para avaliar a Sigatoka amarela da bananeira.