Existem custos adaptativos em Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae) resistente ao lufenurom?
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Agronomia Brasil UFRPE Programa de Pós-Graduação em Entomologia Agrícola |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8364 |
Resumo: | Plutella xylostella é a praga mais importante das brássicas no mundo, a rápida evolução da resistência a diferentes ingredientes ativos é um dos principais problemas no seu controle. No Brasil o primeiro relato de resistência desta praga para lufenurona foi em 2011. O objetivo foi avaliar a existência de custos adaptativos (fitness) associados à resistência de P. xylostella ao lufenurom, para tal, foram realizados bioensaios de suscetibilidade para a população suscetível (REC-S) e resistente (BZR-R), como para suas progênies F1 e F1’ e a população resistente após quatro gerações sem pressão de seleção (BZNS), foram avaliados e comparados parâmetros biológicos entre REC-S e BZR-R mediante tabelas de vida e fertilidade, além do efeito da alimentação com o inseticida no adulto. A CL50 de BZNS reduziu 1,8 vezes após quatro gerações. O período larval foi alongado e o peso pupal reduzido para F1 e F1’principalmente. A sobrevivência dos machos de BZNS foi reduzida. O tempo médio de geração (T), taxa intrínseca de crescimento (rm) e tempo de duplicação da população (TD) foram diferentes para REC-S, F1 e F1’. Foram observados valores de fitness para F1 de 0,52 e F1’ de 0,64. Após adultos serem expostos à dose de campo, a longevidade, período de oviposição, fecundidade e fertilidade das fêmeas de BEZ-R mostraram-se superiores àqueles de REC-S, e a sobrevivência de BEZ-R foi maior do que REC-S. Os resultados sugerem que não existe fitness associado à resistência de P. xylostella ao lufenurom; a resistência ao lufenurom é estável e provavelmente recessiva, heterozigotos possuem fitness menor do que seus parentais e que populações resistentes ao lufenurom tem vantagem frente a populações suscetíveis na exposição à dose de campo. Contudo, estudos sobre perfil de resistência cruzada, estabilidade e modelo da herança dessa resistência ainda precisam ser esclarecidos para maior sucesso no manejo dessa praga. |