Microencapsulação de extratos fenólicos provenientes de frutas e seus resíduos agroindustriais: uma revisão sistemática com meta-análise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: MELO, Nayara Laiane Lima Xavier
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural de Pernambuco
Departamento de Ciências Domésticas
Brasil
UFRPE
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.tede2.ufrpe.br:8080/tede2/handle/tede2/8860
Resumo: As frutas e seus resíduos possuem em sua composição quantidades importantes de compostos bioativos, dentre eles os compostos fenólicos, que são conhecidos por seus benefícios à saúde, decorrentes, principalmente, de sua propriedade antioxidante, prevenindo ou reduzindo o risco do desenvolvimento de diversas doenças. A microencapsulação por atomização é uma das técnicas mais utilizadas para encapsular esses compostos bioativos, obtendo eficiência a partir da escolha do agente encapsulante empregado no processo. O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão sistemática com meta-análise para averiguar as evidências mais atuais sobre as condições de processo de encapsulação por spray drying de extratos fenólicos obtidos a partir de frutas e seus resíduos, utilizando maltodextrina, goma arábica e proteína isolada de soja, como agente encapsulante, tanto na forma isolada como em blendas. pesquisa bibliográfica realizada em quatro bases de dados (Lilacs, Science Direct, Scopus e Web of Science) considerou artigos publicados entre 2015 e 2020, dos quais após a análise dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 110 artigos. A meta-análise foi aplicada sobre os dados da eficiência de encapsulação dos extratos fenólicos que apresentavam características necessárias para análise de comparação. A uva foi a fruta com maior frequência de utilização (10,43%), seguida da amora (9,57%), jussara (8,70%), arônia (5,22%), mirtilo (5,22%), romã (4,35%), dentre outros. O agente encapsulante mais utilizado foi a maltodextrina (37,20%), seguida da goma arábica (24%), proteína do soro do leite (5,20%), proteína isolada de soja (3,6%), dentre outros. O método para determinação da capacidade antioxidante utilizado com maior frequência foi DPPH (47,62%), seguido do ABTS (20,95%). Com base nos resultados da meta-análise, o o extrato fenólicos microencapsulado com maltodextrina em conjunto com goma arábica e o microencapsulado com apenas goma arábica apresentaram maior eficiência de encapsulação do que o grupo controle (maltodextrina) (p = 0,05), os estudos também mostraram um alto índice de heterogeneidade (I2=97%). Os artigos demonstraram resultados interessantes quanto as concentrações de compostos fenólicos nos extratos microencapsulados de frutas e resíduos, ressaltando grande perspectiva para possíveis aplicações dos microencapsulados na indústria de alimentos, levando em consideração sua utilização como aditivo alimentar.