Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Larissa Ferreira Ribeiro de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/55114
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Resumo: |
A associação de probióticos e extratos vegetais é uma estratégia promissora para entrega simultânea de compostos funcionais, apresentando inúmeros benefícios à saúde. Nese contexto, o presente estudo objetivou avaliar o potencial bioativo das sementes do cajá (Spondias mombin L.) e sua veiculação simultânea com probióticos, utilizando a fermentação e a coencapsulação como estratégias. Inicialmente, a semente do cajá foi submetida à caracterização físico-química, e avaliada como fonte de compostos fenólicos em diferentes soluções extratoras. O etanol 50% favoreceu maior concentração de fenólicos (293,81 ± 8,50 mg EAG/L) e açúcares totais (21,03 ± 0,34 g/L). Em seguida, este extrato foi avaliado quanto a capacidade de multiplicação de Lactobacillus acidophilus NRRL B-4495 e Lactiplantibacillus plantarum NRRL B-4496. Durante 48 h de fermentação, as populações probióticas apresentaram queda de 1,6 a 2,2 ciclos logarítmicos e mantiveram o conteúdo fenólico total. Com o objetivo de aumentar a estabilidade do produto, L. acidophilus e o extrato da semente do cajá foram coencapsulados por atomização utilizando maltodextrina isoladamente (EPM) ou associada à pectina cítrica (EPMP). O extrato e os microencapsulados foram avaliados quanto às características físico-químicas, atividades antioxidante e antibacteriana. Além disso, a sobrevivência probiótica em condições gastrointestinais simuladas foi investigada. Os microencapsulados EPM e EPMP apresentaram diâmetros médios de 16,37 ± 5,42 μm e 15,18 ± 2,52 μm e eficiência de encapsulação acima de 98%. O EPM apresentou maior concentração de fenólicos totais (121,40 ± 1,22 mg EAG/g) enquanto EPMP apresentou atividades antioxidantes mais elevadas. Em relação atividade antibacteriana, o extrato não apresentou inibição nas concentrações testadas, EPMP apresentou concentração inibitória mínima (CIM) de 250 μg/mL para S. aureus e 500 μg/mL para E. coli enquanto EPM apresentou CIM de 250 μg/mL para S. aureus e E. coli. A taxa de sobrevivência dos encapsulados em condições gastrointestinais simuladas foi maior no líquido gástrico. Diante do exposto, conclui-se que atomização foi uma estratégia viável para coencapsulação de probióticos e extrato da semente de cajá, potencializando as suas atividades biológicas e contribuindo para a diversificação dos produtos probióticos disponíveis no mercado. |