Avaliação clínica e sorológica da vacinação contra doença de newcastle em aves silvestres e ornamentais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Gomes, Caroline Weissheimer Costa
Orientador(a): Cruz, Claudio Estevao Farias da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197212
Resumo: Manejo nutricional e recintos adequados são prioritários para a manutenção de aves silvestres em cativeiro. O programa sanitário, terceiro aspecto em importância nesses sistemas, inclui várias técnicas, entre as quais, destaca-se aqui, a vacinação que tem sido objeto de pouquíssimos estudos. O objetivo desse estudo foi avaliar, clínica e sorologicamente, o efeito da aplicação de um protocolo de vacinação contra doença de Newcastle em diferentes espécies de aves ornamentais. Foram comparadas as respostas obtidas em 10 galinhas ornamentais com as registradas em 12 faisões coleira (Phasianus colchicus), 7 perdizes Chucar (Alectoris chukar), 6 psitacídeos (2 Calopsitas Nymphicus hollandicus, 2 Lóris Trichoglossus haematodus moluccanos and 2 Roselas Platycercus eximius) e 6 Turacos (2 Persas Tauraco persa, 2 Bochecha-branca Tauraco leucotis e 2 Violetas Musophaga violacea). As aves foram capturadas com puçá, transferidas à sala de manejo, em caixas transporte e coletas de sangue foram feitas antes e após as vacinações. Instilou-se uma gota das vacinas vivas contra Newcastle HB1 e La Sota, no 1º e 21º dias do experimento. No 112º dia, as aves foram injetadas, intramuscularmente, com 0,25 mL/kg de uma vacina inativada oleosa contra Newcastle. As amostras foram submetidas ao teste Newcastle disease virus antibody Test Kit ELISA-BioChek. Exceto por súbitos e transitórios sinais em um faisão coleira (perda de equilíbrio) e um turaco persa (blefaroptose), os quais ocorreram após a vacinação intramuscular, nenhuma outra alteração clínica que pudesse ser associada com as vacinações foi observada. Exceto pelos psitacídeos, todas as outras espécies demonstraram reações consideráveis nos títulos de anticorpos; entretanto as médias de títulos de anticorpos diferiram significativamente daquelas registradas nas galinhas. A capacidade protetora das respostas imunológicas observadas permanece por ser determinada. Ressalta-se a necessidade de continuidade em estudos dessa natureza.