Estudo de parâmetros clínicos e imunitários da vacinação contra a doença de Newcastle e sua importância epidemiológica em Agapornis (Agapornis roseicollis)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Martins, Gislaine Regina Vieira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95933
Resumo: As avaliações dos parâmetros clínicos, imunitários e epidemiológicos da vacinação contra a doença de Newcastle (DN) em agapornis (Agapornis roseicollis) foram investigadas em dois experimentos. Amostras vacinais Ulster 2C, B1 e LaSota do vírus da doença de Newcastle (VDN) foram utilizadas para imunização das aves. No experimento 1, utilizaram-se 48 agapornis, distribuídos em quatro tratamentos de 12 animais cada, num total de três repetições, submetidos a diferentes esquemas imunoprofiláticos. A resposta imune foi avaliada pelo teste de HI. Não foram observados sinais clínicos de reação pós-vacinal em qualquer grupo experimental. Os resultados dos títulos de anticorpos (HI) mostraram que a estirpe vacinal LaSota conferiu maior grau de imunidade aos agapornis, quando comparada às estirpes Ulster 2C e B1. Estas aves foram posteriormente desafiadas frente a uma estirpe patogênica do VDN (EID50=108,15/0,1mL), aos 12 meses de idade. Em todos os grupos, procedeu-se a pesquisa do RNA viral a partir de suabes cloacais, através da técnica de RT-PCR. Os agapornis de todos os grupos não demonstraram qualquer sinal clínico sugestivo da DN, mostrando-se refratários à doença clínica frente a este vírus. Entretanto, ficou caracterizado o estado de portador de VDN nesta espécie decorridos até 21 dias da infecção experimental com este patógeno. No experimento 2, foram utilizadas aves SPF (“Specific-Pathogen-Free”) conviventes com agapornis inoculados com uma estirpe patogênica do VDN. Observou-se a transmissão do VDN dos agapornis para as aves SPF conviventes decorridos até 21 da infecção experimental com este patógeno, o que realça a importância do agapornis como fonte potencial de infecção do VDN para aves domésticas