Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vasconcellos, Fernanda Castilhos França de |
Orientador(a): |
Cruz, Fabiana Thomé da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/210773
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Resumo: |
Esta dissertação busca compreender as mudanças ocorridas na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) entre 1996 e 2017 a partir da análise das narrativas políticas presentes nos relatórios State of Food and Agriculture e State of Food Insecurity publicados neste período. Neste exercício, esta dissertação envolveu a realização de pesquisa documental e 19 entrevistas semiestruturadas. O ponto de partida é o pressuposto de que por de trás das narrativas contadas nos relatórios da FAO existem diferentes interpretações de segurança alimentar e propostas de soluções aos problemas relacionados à agricultura e à alimentação. Nesta perspectiva, considerando o impacto que as publicações da FAO possuem no ambiente científico e também político, este trabalho apresenta as seguintes questões de pesquisa: quais narrativas são acionadas pela FAO no debate sobre segurança alimentar e nutricional? Em que estão fundamentadas essas narrativas? Desta forma, o objetivo é analisar as narrativas sobre Segurança Alimentar acionadas pela FAO. Através deste estudo foi possível perceber a convivência de quatro paradigmas distintos nas narrativas acionadas pelos relatórios da Organização: Neoliberal, Neomalthusiano, NovoDesenvolvimentista e Seniano. Esta convivência por vezes se dá de forma complementar, por outras de forma contraditória. A partir de 2012 foi possível identificar o aumento da ocorrência do paradigma Novo-Desenvolvimentista, assim como a exclusão do paradigma Neoliberal, fato este que pode ser associado à atual gestão, de José Graziano da Silva, que teve início neste mesmo período. |