Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Kirsch, William |
Orientador(a): |
Simões, Luciene Juliano |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/54093
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Resumo: |
Esta pesquisa, inserida no debate sobre ensino e aprendizagem de língua portuguesa e literatura na escola básica, e vinculada à área de Linguística Aplicada, oferece o relato interpretativo da execução do projeto didático “O som que faz a nossa cabeça” no 6º ano de uma estadual de ensino fundamental da região central de porto alegre. O projeto foi planejado pelo pesquisador baseado nas diretrizes propostas pelos Referenciais Curriculares de Língua Portuguesa e Literatura do Estado do Rio Grande do Sul (Filipouski, Marchi e Simões, 2009), e consistiu na elaboração de um CD da turma – com as canções favoritas dos alunos (gravadas em CD) e notas autobiográficas (publicadas no encarte) em que eles relacionam sua canção favorita a aspectos de suas vivências. Além do relato interpretativo, a pesquisa visa a examinar os momentos em que a autoria parece ser publicamente sustentada pelas ações dos participantes da pesquisa durante o processo de reescrita das notas autobiográficas, sobretudo no diálogo mediado pelas versões do texto comentado em bilhetes (da professora e do professor- pesquisador). Para tanto, a pesquisa está alinhada tanto à tradição de pesquisa qualitativa/interpretativa como ao paradigma intervencionista da pesquisa-ação, e lança mão de observação participante registrada em diários de campo (Erickson, 1990). A análise dessas notas sugere que há motivos para crer que o projeto foi ganhando espaço entre os participantes aula a aula, sendo em boa medida atualizado pelos participantes em engajamento nas atividades pedagógicas emergentes. Além disso, na segmentação e tratamento dos dados, encontrei nove casos em que a autoria parece estar sendo publicamente sustentada pelos participantes: oito casos típicos e um caso atípico; a análise do caso atípico, sobretudo, pode ser considerada bastante produtiva em termos de reflexão sobre o ensino e aprendizagem de português, no tocante à escrita, à interlocução, à publicidade e à autoria. |