Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Martins, Ricardo Marques [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102370
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Resumo: |
A produção literária do poeta António Botto (1897-1959) conquistou a admiração e o respeito de notáveis poetas e ensaístas do início do século XX, como Fernando Pessoa e José Régio. A crítica literária portuguesa mais conservadora, entretanto, preferiu condenar a poesia de Botto ao limbo do cânone literário, em virtude do teor explicitamente homoerótico de suas canções. Discussões polêmicas foram travadas em jornais e revistas por estas facções, protagonistas de um dos capítulos mais vigorosos da história da crítica literária lusitana. Mais de cinquenta anos após a morte do poeta, a poesia de Botto continua a ganhar a atenção da crítica pela temática homoerótica, especialmente por parte dos Estudos Culturais e dos Queer Studies. O presente trabalho, sem desconsiderar a contribuição e a importância de tais estudos, debruça-se sobre o corpo poético da poesia de Botto, no sentido de investigar o movimento rítmico e o delineamento das imagens poéticas que configuram a encenação do desejo (homo) erótico. Pela perspectiva da teoria e da crítica literária, especialmente por meio da análise de poemas de Canções, ressaltam-se as qualidades estéticas dessa produção poética, que merece ser revisitada pela crítica contemporânea |