Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Victoria Nunes |
Orientador(a): |
Ulguim, Rafael da Rosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249997
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Resumo: |
Um aumento na quantidade de ração ofertada para as leitoas antes da inseminação (flushing alimentar) é uma estratégia para incrementar o número de ovulações e o número total de leitões nascidos (NT). No entanto, esta prática é hoje questionável considerando o melhoramento genético para leitoas hiperprolíficas. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento corporal e desempenho reprodutivo de leitoas submetidas a diferentes níveis de alimentação pré-cobertura. Leitoas com 180 dias de idade (PIC Camborough®, EUA) foram alojadas em baias e alimentadas com 2,1 kg/dia de uma dieta à base de milho e farelo de soja (3.249 kcal EM/kg, 12,7% de proteína bruta, 1,6% de fibra bruta e 0,62% de lisina digestível) até o primeiro estro (d0). Nesse momento, foram transferidas para gaiolas, sendo o peso corporal (PC) medido no dia 5. Os tratamentos consistiram da oferta diária de ração para atender duas (2×), duas e meia (2,5×) ou três vezes (3×) a necessidade diária de energia para mantença (EMm; NRC, 2012) do dia 6 até a inseminação (IA, segundo estro). Ração seca foi fornecida manualmente duas vezes ao dia, sendo as sobras pesadas diariamente. Leitoas que consumiram menos de 70% da oferta de ração por cinco dias foram removidas do experimento. No momento da IA, as leitoas (n=368) foram pesadas. A taxa de parto (TP), leitões nascidos vivos (NV) e NT foram registrados. Em uma subamostra (n=211 leitoas), foi registrado o peso ao nascimento dos leitões (PL). Contrastes polinomiais foram usados para analisar os efeitos lineares e quadráticos do aumento da oferta diária de ração (procedimento GLIMMIX do SAS). O flushing durou 14,5±0,2d sem diferença entre os tratamentos (P = 0,85). A quantidade diária de ração (kg/d) aumentou linearmente (2× – 2,3±0,1; 2,5× – 2,7±0,1 e 3× – 3,2±0,1) conforme o nível de mantença. Assim, a ração total consumida durante o período de flushing aumentou linearmente de 2× (32,5±0,5 kg), 2,5× (40,2±0,5 kg) até 3× (46,8±0,5 kg) a mantença (P < 0,01). Houve um aumento linear (P < 0,01) no ganho de peso do d6 até a IA nas leitoas alimentadas com 2× (10,7±0,7 kg), 2,5× (13,5±0,8 kg) e 3× (15,0±0,8 kg). Como resultado, o PC na IA foi maior para maiores níveis de mantença (2× – 131,4±0,7 kg; 2,5× – 134,2±0,8 kg e 3× – 135,7±0,8kg.; Efeito linear; P < 0,01). Não houve efeito do tratamento (P = 0,10) na TP (2× – 93,9±2,1%; 2,5× – 87,6±3,3%; 3× – 87,9±3,4%), mas um efeito linear (P = 0,04) para um aumento na TP ajustada para uso de 2× (96,4±1,6%) em relação aos demais níveis de alimentação (2,5× – 91,4±2,8%; 3× – 89,5±3,2%). O NT não foi afetado (P = 0,67) pelo uso de 2× (14,7±0,2), 2,5× (14,6±0,3) ou 3× (14,8±0,3) a mantença. A média de PL (kg) não foi afetada (P = 0,66) pelos níveis de alimentação (2× – 1,3±0,02; 2,5× – 1,3±0,02; 3× – 1,3±0,02). Em conclusão, o aumento da oferta de ração (2× até 3× EMm) aumentou linearmente o PC das leitoas e reduziu a TP ajustada. O NT e o PL não melhoraram com o aumento dos níveis de alimentação pré-cobertura em leitoas. |