Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Pinese, Marcos Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-31082007-133526/
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Resumo: |
O estudo objetivou avaliar num programa biotécnico aplicado a uma granja comercial, os feitos combinados, emprego de gonadotrofinas e aplicação do \"flushing\". As gonadotrofinas empregadas na indução e sincronização do estro à puberdade em marrãs, aliado a ciclicidade até o 4º estro, correspondeu à aplicação ou não da combinação hormonal, 600 UI de eCG (Novormon®, Syntex S. A., Argentina) e após 72 horas, 2,5mg de LH porcino (Lutropin®, Vetrepharm Canadá Inc., Canadá). O \"flushing\" alimentar ou esquema alimentar adotado na granja, foi empregado no ciclo estral que antecedeu a primeira inseminação artificial, ocorrida aos 220 dias de idade das fêmeas. Os parâmetros analisados foram: taxa de concepção (TC), taxa de parto (TP), taxa de aproveitamento (TA) e tamanho de leitegada (TL), sendo esse último representado pelo número de leitões nascidos totais (NT), nascidos vivos (NV), natimortos (NM) e mumificados (MM). Foram utilizadas 119 leitoas híbridas, num delineamento experimental inteiramente casualizado em arranjo fatorial 2x2. O tratamento com hormônio mostrou percentual significativamente maior de fêmeas que manifestaram estro até o 5° dia de início da indução, em comparação com o tratamento somente com o estímulo do macho, 18,33% vs. 5,08%, respectivamente (P=0,0249). No intervalo seguinte de 18 - 30 dias após a indução, considerando variação do ciclo estral de 18 a 25 dias, a combinação hormonal revelou percentual significativamente maior comparado com o estímulo natural do macho, 48,33% vs. 16,94%, respectivamente (P=0,0003). Nos intervalos subseqüentes as diferenças não foram significativas. Não foi detectada interação significativa para os efeitos combinados gonadotrofinas e \"flushing\". Na análise das características em separado, não houve diferença significativa na taxa de concepção para os tratamentos combinação hormonal e estímulo do macho (96,23% vs. 94,00%, respectivamente), e tratamentos com \"flushing\" e esquema alimentar da granja (95,92% vs. 94,44%, respectivamente). Na taxa de parto, os percentuais embora não tenham revelado significância, mostraram diferenças numéricas, sendo o maior valor numérico representado pelo tratamento com hormônio em comparação com o macho, 92,45% vs. 80,00% respectivamente (P=0,0653). Quanto à taxa de aproveitamento das fêmeas, considerando a indução aos 153 dias de idade das marrãs até o parto, da mesma maneira evidenciou-se diferença numérica mostrando o tratamento com hormônio percentual maior em comparação com macho, 81,67% vs. 67,80%, respectivamente (P=0,0815). Não houve diferença significativa nos tratamentos relacionados à aplicação do \"flushing\" e esquema alimentar da granja, 70,00% vs. 79,66%, respectivamente. Não foi evidenciada diferença significativa quanto ao total de nascidos, nascidos vivos, natimortos e mumificados, para os dois fatores. Destacou-se diferença numérica de 0,75 leitões a mais no total de nascidos para o tratamento com hormônio, não havendo diferença significativa quando considerado o fator \"flushing\". A analise econômica feita pelas observações obtidas no presente estudo, considerando taxa de aproveitamento do parto e total de nascidos, destaca benefício financeiro apresentado através do valor presente líquido (VPL) para a combinação hormonal de $1.862,75, enquanto que o tratamento que utilizou indução somente com o macho, revelou um VPL negativo de $2.845,55. Conclui-se que houve efeito positivo das gonadotrofinas (eCG e LH) na indução e sincronização do estro à puberdade o qual pode ser associado, na menor dispersão da ciclicidade das marrãs até o quarto estro, no menor número de fêmeas descartadas até o primeiro parto e na vantagem econômica com base na taxa de aproveitamento das fêmeas até o parto e total de leitões nascidos. |