Impactos de altura de manejo do pasto em sistemas de integração lavoura-pecuária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Kunrath, Taise Robinson
Orientador(a): Carvalho, Paulo Cesar de Faccio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/30113
Resumo: A altura de manejo do pasto, em sistemas de integração lavoura-pecuária em plantio direto, é um fator de grande importância na produção animal, assim como nos atributos do solo e no resíduo vegetal deixado para a cultura subsequente. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes alturas de manejo em pastos mistos de aveia preta (Avena strigosa) e azevém (Lolium multiflorum) nas relações entre produção de forragem e desempenho animal, a partir das eficiências de colheita e de utilização pelos animais em pastejo. Além disso, avaliou-se a influência desses manejos na nodulação, no rendimento de grãos da lavoura de soja subseqüente, e na freqüência de espécies indesejáveis. O experimento foi conduzido no Município de São Miguel das Missões – RS, durante os invernos de 2009 e 2010, intercalados por uma safra de verão (2009/2010). Os tratamentos consistiram de quatro alturas de manejo do pasto: 10, 20, 30 e 40 cm e uma testemunha sem pastejo (SP). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com três repetições para os tratamentos e duas para o SP. Foram utilizados novilhos com idade inicial média de 10 meses, sob pastoreio contínuo com taxa de lotação variável. A massa de forragem, a taxa de acúmulo, a produção total de matéria seca e a massa de forragem residual seguiram modelos de regressão linear (P<0,05), aumentando com o incremento da altura de manejo do pasto. A mesma resposta foi observada para o ganho médio individual dos animais, assim como para a carga animal e o ganho ha-1 (P<0,05). Tanto a eficiência de colheita quanto a de utilização do pasto responderam de forma quadrática às alturas do pasto (P<0,05). Houve diferença na massa individual do nódulo (P<0,05), sendo maior na menor altura de manejo. Tanto a eficiência de colheita quanto a de utilização do pasto responderam de forma quadrática às alturas do pasto (P<0,05). Houve diferença na massa individual do nódulo (P<0,05), sendo maior na menor altura de manejo. Porém, o número e a massa total de nódulos por planta foi semelhante (P>0,05). O padrão de desenvolvimento da soja foi diferente nas áreas manejadas com altura de 10 cm (P<0,05). O teor de nitrogênio e o número de grãos por área responderam a modelos quadráticos (P<0,05). O rendimento da soja foi diferente entre tratamentos (P<0,05), porém não houve diferença entre áreas pastejadas e não pastejadas. A cobertura e a freqüência de invasão por espécie indesejáveis diferem segundo as alturas de manejo. As eficiências de colheita e utilização do pasto têm seus pontos ótimos com altura de manejo do pasto entre 20 e 30 cm. Este manejo propicia adequada produção animal, rendimento de grãos e resíduo vegetal que garanta os benefícios do sistema de integração lavoura-pecuária em plantio direto.