Alexander grass seed physiology and production: a step towards the conversion of a weed into a forage plant
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2327 |
Resumo: | O papuã é uma espécie do gênero Brachiaria que apresenta elevado potencial de produção de forragem de alta qualidade. A planta é comumente encontrada no Sul do Brasil e tomada na maioria das vezes como uma invasora de cultivos de grãos, dado seu hábito de emergir espontaneamente do banco de sementes do solo. Vários estudos avaliaram o pastejo de papuã e confirmaram sua alta capacidade em produzir forragem, todavia, o uso apropriado da planta ainda está limitado pela falta de informações a respeito do seu comportamento reprodutivo, informações estas que poderiam (1) embasar o estabelecimento de um sistema de produção de sementes para disseminar a espécie como pastagem e, em contraponto, (2) apoiar o desenvolvimento de estratégias de controle quando a planta não é desejada. O objetivo deste trabalho foi compilar resultados de experimentos e revisões de literatura visando apresentar uma análise geral da fisiologia das sementes do papuã, desde o início do seu desenvolvimento até a dispersão. Características forrageiras foram ocasionalmente discutidas, com vistas a relacionar as conclusões ao comportamento sistemático da planta. A morfologia reprodutiva foi avaliada por meio de características como o número de inflorescências, a emergência das inflorescências ao longo do tempo, a ramificação da inflorescência, o número de sementes, o comprimento das inflorescências e dos racemos, o tempo e a intensidade da degrana, o sentido da degrana na panícula, entre outros; todas relacionadas com a idade das panículas. Ainda, a maturação e a germinação das sementes foram discutidas de acordo com componentes reprodutivos como o peso de mil sementes e a porcentagem de massa seca. Métodos de coleta foram comparados de acordo com a qualidade fisiológica da semente. As respostas da planta aos estímulos ambientais para germinação e indução floral foram apresentadas e teorizadas. Tratamentos para melhorar o desempenho e a qualidade das sementes e quebrar mecanismos de dormência foram testados, buscando estabelecer tanto manejos para a produção bem como entender as respostas bioquímicas das sementes. O comportamento do banco de sementes do solo é apresentado e por fim são feitas algumas considerações a respeito dos patógenos que atacam as sementes do papuã. Com base nas informações coletadas alguns rumos foram estabelecidos para o manejo de produção, colheita e plantio do papuã. A literatura encontrada tratando da espécie é vaga, todavia, experiências e dados apresentados para outras espécies de Brachiaria amplamente cultivadas para pastejo e produção de sementes no Brasil, serviram de suporte para as conclusões. De forma geral, o método de varredura é o mais apropriado para a colheita das sementes de papuã. O manejo de cortes de uniformização não influenciou a sincronia e a quantidades de panículas produzidas. A espécie produz grande quantidade de panículas por área, atingindo em torno de 1.750 panículas m-2. A degrana natural das sementes acontece de maneira rápida, 11 dias após a emergência das panículas em torno de 30% das sementes já se desprendeu, após 20 dias este valor sobe para em torno de 60% das sementes. A degrana também influencia na distribuição do peso de mil sementes ao longo da panícula. O papuã apresenta racemos menores, sementes menores, panículas mais longas e mais rácemos por panícula do que a maioria das Brachiarias comumente utilizadas no Brasil. A maturação e enchimento das sementes ocorre na mesma direção da degrana, acontecendo da parte distal para a parte proximal da panícula. Quanto maior o peso da semente, maior a germinação. Depois de seis meses de armazenamento um minuto de escarificação física usando um escarificador rotacional com lixa é suficiente para promover a germinação do papuã. A embebição do substrato de germinação com KNO3 na dose de 0.4% v.v. promove a germinação, e o uso de escarificação ácida com H2SO4 é deletério para a semente. |