Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Japur, Léa Maria Dorneles |
Orientador(a): |
Jacques, Jocelise Jacques de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/235882
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Resumo: |
O ingresso na universidade é, para muitos jovens, uma etapa de profunda desconexão com a realidade escolar em que viviam até então. Para uns, porque se dirigem a grandes centros, abandonando a família que fica no interior; para outros, porque passam a ter contato com um ambiente diverso daquele de bairro em que viviam. De qualquer forma, trata-se sempre de um momento de ruptura. Julga-se que cabe à universidade identificar, o quanto antes, se existem lacunas na formação anterior do calouro que possam prejudicá-lo no entendimento das disciplinas que irão compor cada curso escolhido pelo aluno e pensar em formas de minimizá-las, evitando assim o desestímulo ou pior evasão escolar. Neste trabalho, objetiva-se diagnosticar, analisar e documentar possíveis lacunas no entendimento da geometria e habilidades espaciais em alunos que ingressam na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, especificamente nos cursos de Engenharia Civil e Engenharia Mecânica. Utilizou-se questionário específico, aplicado de forma presencial nos calouros das Engenharias Civil e Mecânica, no primeiro dia de aula de desenho do primeiro semestre de 2020. As questões escolhidas abordaram ambos os temas. Além de fornecer um panorama da condição inicial dos alunos, a metodologia poderá ser aperfeiçoada e reproduzida, vindo a constituir-se num mecanismo constante de avaliação de conteúdos dominados ou não e indicação de procedimentos didáticos para as disciplinas de desenho, mais precisamente da Geometria Descritiva e do Desenho Técnico. Apenas 12% dos alunos responderam que acharam o questionário fácil e conheciam os assuntos abordados. Essa pergunta possibilitou a comparação de desempenho entre os grupos formados por alunos que manifestavam o mesmo grau de dificuldade, analisando se havia ou não correspondência do seu desempenho e se as questões com maior percentual de erro ou deixadas em branco coincidiam. Pelos resultados obtidos, menos de 50% dos alunos estariam aprovados, caso este questionário condicionasse o ingresso nos cursos citados. O alto percentual de alunos que não obteve resultado satisfatório no questionário justifica a necessidade de que haja uma avaliação inicial dos calouros semelhante a esta que foi feita, evitando seu desestímulo posterior frente à surpresa das exigências de conhecimentos prévios inerentes aos cursos. O aluno pode buscar ajuda em monitorias oferecidas que, apesar de não serem específicas para esse objetivo, certamente contam com alunos que dominam esses conteúdos. Por outro lado, os professores podem também orientar o aluno e intensificar, dentro do programa de cada disciplina envolvida, exercícios que supram essas necessidades, tanto de conhecimento quanto de habilidades. |