Olhar, ver, reparar, representar: o desenvolvimento da visualização
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Palavras-chave em Espanhol: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9946 |
Resumo: | A produção e a interpretação de imagens para a representação de objetos são características do Desenho Técnico, disciplina ministrada no curso técnico profissionalizante de Ensino Médio de uma escola Estadual do Rio de Janeiro. Nesta instituição de ensino, jovens, entre 14 e 17 anos de idade, são iniciados na linguagem gráfica como expressão, para elaborar esboços, detalhamentos e projetos técnicos. Além desses discentes, há ainda alunos (adultos) que estão matriculados no curso subsequente noturno. Alguns já trabalham na área que estudam, e outros procuram novas oportunidades. “Como é que faz para desenhar?” foi a pergunta feita ao professor que ministra Desenho Técnico. A partir dessa questão, se instaurou o processo de compreensão de como se dá o desenvolvimento de visualização e o ensino da representação por meio de vistas ortográficas e de desenho isométrico. Tornou-se também indispensável saber que processos podem ser trabalhados com os alunos, utilizando-se de recursos concretos, materiais manipuláveis, câmeras e smartphones. Nesta investigação, desenvolvemos atividades para compreensão e apreensão de conceitos de Geometria, tendo a visualização como suporte importante para o desenvolvimento do raciocínio espacial. Trata-se de uma pesquisa de design, realizada na própria prática, na qual as rotinas das aulas foram registradas no diário de campo do pesquisador, por meio de fotos e de anotações de comentários diversos feitos pelos alunos envolvidos, dentre outros. Nesta pesquisa, defendeu-se a tese de que, para aprimorar a visualização e se chegar à manipulação e à construção de imagens mentais mais abstratas, deve- se retirar a centralidade do material impresso e equilibrar o uso de material manipulável diverso. Essa foi uma condição para que as fronteiras da sala de aula se abram e, dessa forma, recebam as vivências como base da representação, ou seja, ampliem os olhares das pessoas envolvidas pelas e nas suas práticas. Concluiu-se, assim, que a visualização é uma habilidade a ser desenvolvida e apreendida no decorrer de atividades com experiência para observação, movimentação e registo realizado por meio de imagens realizadas em papel ou aplicativos. |