Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pessa, Sérgio Luiz Ribas |
Orientador(a): |
Guimaraes, Lia Buarque de Macedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/34771
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Resumo: |
O objetivo geral desta tese foi avaliar o impacto do sistema de trabalho em turnos nos trabalhadores de dois setores de uma indústria de filmes e embalagens flexíveis para alimentos que opera em três turnos de trabalho fixos, considerando o cronotipo do trabalhador. Foi feita a caracterização do sexo, experiência profissional, faixa etária e cronotipo (por meio de dois questionários) de 42 trabalhadores do setor de Impressão e 43 do setor de Corte/Solda nos três diferentes turnos e avaliadas as cargas física e mental (com ferramentas subjetivas e indicadores fisiológicos) das atividades realizadas e as demandas ergonômicas dos Construtos: Ambiente, Posto de trabalho, Organização de Trabalho, Conteúdo do Trabalho, Empresa e Risco/Dor. Foram coletados parâmetros ambientais (ruído, temperatura e umidade) para identificar o seu grau de impacto sobre o desempenho do trabalhador. Embora dentro dos limites legais, principalmente o ruído e a temperatura apresentaram baixa satisfação nos dois setores. Os resultados estatísticos apontaram diferenças entre os resultados em função dos setores (o setor de Impressão com maiores demandas do que o Corte/Solda), turnos (o turno noturno com mais demandas) e influência do cronotipo discrepante ao horário de turno. Os trabalhadores com cronotipo desajustado ao horário do turno tendem a perceber mais negativamente a carga de trabalho, tendem à menor satisfação com vários itens de demanda ergonômica e a sentir maior intensidade de dor. Houve variação dos indicadores fisiológicos (nível de cortisol salivar, catecolaminas urinárias, pressão arterial, frequência cardíaca e consequentemente, do percentual da máxima capacidade aeróbica) dependendo do indivíduo e eles foram consistentes com a avaliação subjetiva de carga de trabalho. Os resultados deixam claro que os trabalhadores sabem a que horas querem iniciar e finalizar o trabalho (que são compatíveis com o cronotipo) e não gostam de trabalhar em turno, mas se o turno for necessário, a preferência é por turno fixo. A proposta é que no caso de trabalho em turno, seja considerado o cronotipo do trabalhador e que este tenha autonomia para escolher o turno, pois necessidades familiares e sociais também são fatores de decisão nesta escolha. |