Perspectivas e impasses na mobilização de conhecimentos em música de graduandos em situações de colaboração pianística : estudos exploratórios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Cianbroni, Samuel Henrique da Silva
Orientador(a): Santos, Regina Antunes Teixeira dos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/134043
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo investigar perspectivas e impasses de mobilização de conhecimentos musicais em graduandos nas situações de colaboração pianística. Três bacharelandos em piano foram investigados em três diferentes modalidades de colaboração: instrumental, coral e vocal solo. A metodologia qualitativa se valeu do estudo de caso para a descrição dos dados, coletados através de entrevistas, registro de ensaios, aulas, exames institucionais e performances públicas. Os conceitos de Charlot (2000) sobre mobilização de conhecimentos e o modelo de Santos (2007) foram os fundamentos que nortearam a pesquisa. O modelo de Santos (2007) revelou-se passível de ser empregado no estudo, principalmente no que se refere às diferenças apontadas acerca do ciclo de investigação e de autorregulação, que se revelou distinto entre os participantes investigados. As perspectivas e impasses de mobilização de conhecimentos revelaram-se nas diferentes maneiras de perceber e abordar a atividade de colaboração com as quais os participantes estavam envolvidos, imbuídos tanto de suas crenças como de valores demonstrados. O estudo colocou em evidência dois fatores: (i) a influência que experiências prévias sistematizadas (ou seja, já aprendidas) e formas de interesse pessoal exercem nesta vertente de prática musical e (ii) a importância de se investigar o que já existe em termos de conhecimentos vivenciados (e sistematizados) nas experiências dos estudantes de graduação a fim de se buscar relacionar formas de conhecimento com maneiras de aprender.