Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moro, Glaci Venturini |
Orientador(a): |
Vainstein, Marilene Henning |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/187224
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Resumo: |
A contaminação por hidrocarbonetos é uma questão importante para o equilíbrio dos ecossistemas e resulta em problemas ecológicos e sociais. Os derrames de petróleo, em particular, são uma das principais fontes de contaminação de ambientes marinhos com hidrocarbonetos. Neste contexto, várias estratégias de remediação de águas contaminadas por petróleo foram desenvolvidas sendo mais frequentes a remoção física e o uso de surfactantes. Os surfactantes químicos são moléculas anfifílicas que apresentam capacidade emulsificante que reduzem a tensão superficial entre dois fluidos de diferentes polaridades. No entanto, estes compostos não são biodegradáveis e podem ser tóxicos para o meio ambiente. Uma alternativa é o uso de biossurfactantes, que são compostos sintetizados por microrganismos como subprodutos metabólicos. Os biossurfactantes apresentam vantagens quando comparados aos surfactantes tradicionais, principalmente a baixa toxicidade e a excelente biodegradabilidade. Podem ser obtidos por fermentação usando substratos de baixo custo, como açúcares e óleo vegetal como fontes de carbono. Nesse trabalho foi realizado um estudo para a identificação e a caracterização de biossurfactantes pela triagem de microrganismos isolados de ambientes contaminados com petróleo. Cinco entre 200 isolados testados foram positivos para os testes de colapso da gota, espalhamento de óleo, ensaios de emulsificação e diminuição significativa da tensão superficial abaixo de 30 mN/m. Os biossurfactantes produzidos por esses microrganismos foram caracterizados e sua identificação revelou que são bactérias do gênero Bacillus. Os biossurfactantes produzidos foram quimicamente caracterizados por análise por UHPLC-HRMS, indicando a produção de homólogos de surfactinas, destacando uma nova classe dessas moléculas. Cabe salientar que a bactéria Bacillus amyloliquefaciens MO4B se destacou por ser um produtor de biossurfactantes muito promissor para a reparação de danos ambientais causados por derramamentos de petróleo, através de processos de biorremediação e lavagem do solo, mesmo quando as amostras foram submetidas a alterações de pH ou expostos a elevadas temperaturas. |