Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
DURVAL, Italo José Batista |
Orientador(a): |
SARUBBO, Leonie Asfora |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biotecnologia Industrial
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/28017
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Resumo: |
Derramamentos de petróleo representam um perigo permanente para o desenvolvimento mundial. Métodos de limpeza e remediação são fundamentai para evitar a intoxicação e a morte de organismos vivos após desastres com hidrocarbonetos. Os biossurfactantes são anfipáticos e reduzem as tensões superficiais e interfaciais para melhorar a mistura de duas fases imiscíveis. Esses compostos naturais têm menos toxicidade, mais biodegradabilidade e estabilidade sob condições ambientais adversas em comparação com surfactantes químicos. Nesse sentido, o trabalho teve como objetivo isolar uma bactéria produtora de biossurfactante e caracterizar-lo para aplicação na bioremediação de ambientes marinhos. As bactérias produtoras de biossurfactantes foram isoladas de amostras de água do mar e identificadas como pertencentes ao gênero Bacillus. As bactérias foram cultivadas com diferentes fontes de carbono (glicose, óleo de soja e óleo de fritura de soja) e nitrogênio (cloreto de amônio, nitrato de sódio, ureia e peptona). O isolado Bacillus sp. apresentou os resultados mais promissores para produção de biossurfactante, sendo cultivado em meio mineral suplementado com 2% de óleo de fritura e 0,12% de peptona. Após a avaliação da agitação e do tempo de cultivo, foram selecionadas as condições: 250 rpm e 48 horas. Nestas condições, a tensão superficial foi reduzida para 27 mN/m, a interfacial para 6 mN/m e a produção de biossurfactante foi de 3,5 g/L. O aumento de escala foi realizado em biorreatores, tendo como resultados: tensões superficiais de 28,7; 27,5 e 32 mN/m e rendimentos de 4,3; 4,6 e 4,1 g/L para biorreatores de 1,2 ; 3 e 50 L, respectivamente. O biossurfactante foi caracterizado como um lipopeptídeo aniônico com CMC de 500 mg/L. O tensoativo aumentou a degradação do óleo motor para até 96% em 27 dias de incubação em água do mar em relação ao controle e apresentou capacidade de dispersão de óleo motor (superior a 80%). Assim, o biossurfactante apresenta potencial na remediação de ambientes marinhos contaminados com petroderivados. |