Registro de aterectomia rotacional seguida de angioplastia coronariana percutanea com stents farmacológicos de segunda geração em lesões calcificadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Loro, Debora Hoffmann
Orientador(a): Wainstein, Marco Vugman
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202510
Resumo: Introdução: O tratamento percutâneo de lesões coronarianas calcificadas apresenta maior risco de complicações e menor taxa de sucesso quando comparado com lesões sem calcificação. A aterectomia rotacional é um método adjuvante que prepara a lesão antes do implante do stent, melhorando o resultado do procedimento, principalmente com o uso de stents farmacológicos de ultima geração. Objetivo: O objetivo desse estudo foi avaliar os resultados imediatos e os desfechos após procedimentos com aterectomia rotacional seguida de angioplastia com stents farmacológicos de segunda geração em pacientes com lesões coronarianas calcificadas realizados no Hospital Moinhos de Vento (HMV) nos últimos 7 anos, pois existem poucos dados na literatura sobre a realidade local. Métodos: foram descritos o sucesso no procedimento e a ocorrência, em 30 dias e 1 ano, do desfecho combinado de eventos cardiovasculares adversos maiores (ECAM), definido como óbito, óbito cardiovascular, infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, de 47 pacientes submetidos a angioplastia coronariana percutânea com implante de stents farmacológicos de segunda geração após aterectomia rotacional no HMV de julho de 2012 a janeiro de 2019. Resultados: A taxa de sucesso na angioplastia foi de 97,9%. Ocorreu um óbito durante o procedimento. A ocorrência de ECAM em 30 dias foi de 2 (4,3%) e ao final de 1 ano 10 (21,3%). Conclusões: Nos pacientes com lesões coronarianas altamente calcificadas, a taxa de sucesso no procedimento foi elevada e foram baixas taxas de ECAM em 30 dias e 1 ano.