Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Zago, Gabriel |
Orientador(a): |
Zago, Alexandre do Canto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/194372
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Resumo: |
Introdução: A reestenose permanece sendo o principal desafio pós-implante de stents. Pacientes diabéticos apresentam doença coronária mais severa e taxas de reestenose que podem chegar a valores próximos a 20%. A busca por novas tecnologias que visem reduzir a proliferação neointimal é constante, com o objetivo de reduzir a incidência de revascularização da lesão alvo. A terapia gênica vem ganhando espaço no tratamento de inúmeras doenças, embora ainda tenha um papel pouco expressivo no tratamento da doença aterosclerótica e da reestenose intrastent. Métodos: Placas ateroscleróticas de quarenta pacientes com doença coronariana sintomática foram obtidas por aterectomia direcional, que antecedeu o implante de stent não farmacológico. A análise do RNA de mais de 22.000 genes destas placas foi realizada com o Affymetrix GeneChip microarray system. Resultados: As placas de 28 pacientes foram consideradas adequadas para análise e inclusão no estudo. Destas, 10 eram de pacientes diabéticos. O microarranjo demonstrou 9 genes com expressão gênica aumentada nas placas ateroscleróticas dos diabéticos e 6 nas dos não diabéticos, com p < 0,01. Entre os genes mais expressos nos diabéticos, 2 estão envolvidos em processos fisiopatológicos que podem estar relacionados com a aterosclerose e a reestenose intrastent (VASP e MAD2L1BP). Conclusão: O estudo em questão identificou genes que podem estar relacionados a maior gravidade da doença aterosclerótica e a maior incidência de reestenose pós implante de stent coronário em pacientes diabéticos. Esses dados apontam genes que podem ser potenciais alvos em pesquisas de terapia gênica. |