Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Costa Junior, José de Ribamar |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/98/98131/tde-19092011-074200/
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Resumo: |
Até o momento, pouco se sabe sobre a influência da modificação na composição do ateroma nas bordas dos stents e a ocorrência de alterações na geometria vascular. Este estudo objetiva correlacionar, utilizando de maneira seriada (pós-implante do stent e reestudo aos nove meses) o ultrassom monocromático e a Histologia Virtual®, as modificações na composição dos ateromas nas bordas proximais e distais de stents nãofarmacológicos e farmacológicos e as alterações ocorridas nas dimensões do vaso, luz e placa que possam explicar a ocorrência da reestenose nestes segmentos. Estudo prospectivo, de centro único, que randomizou (1:1) pacientes com síndrome coronária aguda para receberem stents nãofarmacológicos (Driver®, n=20 pacientes) ou farmacológicos (Cypher®, n=20 pacientes). Após a realização do procedimento, todos os pacientes submeteram-se a avaliação com ultrassom e Histologia Virtual®, que foi repetido ao final de nove meses de seguimento. O objetivo primário foi avaliar as modificações na área do vaso, luz e placa ao ultrassom e na composição do ateroma pela Histologia Virtual® no período entre o implante e o reestudo, buscando correlacionar as alterações no ateroma com as modificações na geometria vascular. Observou-se que na borda proximal, stents farmacológicos e não-farmacológicos tem um comportamento semelhante na avaliação ultrassonográfica, com tendência a remodelamento expansivo da área do vaso para compensar o crescimento na área da placa. Por outro lado, na borda distal, há menor crescimento da área da placa entre os pacientes tratados com stents farmacológicos, resultando em maior área da luz no reestudo de nove meses. Do ponto de vista da análise com Histologia virtual, nos dois grupos e em ambas as bordas houve redução do componente fibroso e núcleo necrótico com aumento no conteúdo fibrolipidico. Observou-se ainda importante correlação entre a variação do componente fibrótico e o aumento na área da placa (r=0.78, p=0.01). O uso de stents farmacológicos não se correlaciona com \"efeito de borda\". Ao contrário, parece haver menor crescimento da placa na borda distal destas endopróteses quando comparadas às sem fármaco. A modificação na composição do ateroma, com aumento do conteúdo fibro-lipídico pode explicar em parte estes achados. |