Augusto Meyer (Brasil/RS) e Jorge Luís Borges (Argentina) : aproximações e diferenças ensaísticas em torno da poesia gauchesca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Venturini, Aline
Orientador(a): Fischer, Luís Augusto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/39407
Resumo: A literatura gaúcha se constitui em um gênero peculiar que surgiu na região platina e no RS, devido à figura identitária destes dois locais: o gaucho. Essa região e sua literatura formam uma espécie de “comarca do pampa.” Devido a sua grande semelhança identitária, a literatura gaúcha rio-grandense e a poesia gauchesca da região platina são consideradas uma só literatura, sem diferenças. Muitos escritores e ensaístas discorreram sobre ela, entre dos quais destacamos Jorge Luís Borges (argentino) e Augusto Meyer (rio-grandense). Os dois escritores também são semelhantes: contemporâneos, ensaístas, poetas e cosmopolitas, mas que voltaram suas obras, em determinado momento, para discutir a respeito da literatura local, a gauchesca, em relação a literatura universal. Cada escritor tem um entendimento próprio sobre a figura identitária do gaúcho e da literatura gaucha. O posicionamento deles pode ser explicado por vários fatores. Primeiro, o contexto histórico de formação de seus locais de nascimento, do sentimento de pertencimento e da figura identitaria gaúcho. Embora muito semelhantes, o gaucho platino e o riograndense tem suas diferenças. Segundo, analisamos suas trajetórias de vida e obra. Terceiro, pesquisamos a crítica de Augusto Meyer ao posicionamento de Borges, no ensaio “Jorge Luís Borges”, do livro Borges no Brasil (2001). Essa crítica foi apontada e discutida pelo professor Dr. Luís Augusto Fischer no ensaio “Augusto Meyer: um ensaísta da comarca do pampa.”