Copresença em loteamentos residenciais dispersos em cidades médias brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Maciel, Filipe Bassan Marinho
Orientador(a): Zampieri, Fabio Lúcio Lopes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/179557
Resumo: A copresença corresponde ao conjunto de pessoas que compartilham um espaço comum - não necessariamente interagindo entre si - e o seu estudo procura entender como o espaço que as permeia interfere na maneira como elas se movem, param, encontram outras pessoas e tem seu comportamento regulado pela presença de outros. O objetivo geral desta pesquisa foi, portanto, explicar os padrões da copresença em ruas a partir de seus atributos espaciais, buscando, especificamente, identificá-los e hierarquizá-los. Para isso, o fenômeno foi abordado a partir da análise dos padrões espaciais estabelecidos em segmentos de rua de loteamentos residenciais dispersos de cidades médias brasileiras, fazendo uso da análise configuracional da forma urbana – especificamente sintaxe espacial – e das diferenciações espaciais promovidas pelas atividades urbanas e pela permeabilidade física e visual entre espaços públicos e privados. Tinha-se como questão de pesquisa: quais as características espaciais influentes para a copresença em espaços públicos de loteamentos residenciais dispersos? A hipótese era que a copresença, nesse contexto sócio-espacial, seria influenciada, sobretudo, pelos atributos morfológicos configuracionais, os quais informam os potenciais de encontro social no sistema espacial da cidade Foram analisados dois loteamentos residenciais dispersos na cidade de Santa Maria (RS), com características espaciais diferenciadas e padrões de copresença próprios. A metodologia utilizada teve enfoque quantitativo, sendo utilizados modelos de regressão linear generalizados (MLGs) para inferência das relações entre as variáveis independentes e cada variável dependente, no caso, a copresença categorizada em pedestres parados e em movimento, em dias típicos (terças, quartas e quintasfeiras) e atípicos (domingos). Os atributos morfológicos configuracionais tiveram significância estatística para quase todos os modelos de regressão, validando a hipótese para o loteamento 1. No loteamento 2, a copresença foi melhor explicada pelas atividades urbanas. Os resultados referentes à permeabilidade física e visual mostraram-se inconclusivos em ambas as áreas de estudo.