Crescimento urbano versus urbanidade: Estudos sintáticos da espacialidade de Caruaru-PE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: OLIVEIRA, André Gustavo
Orientador(a): AMORIM, Luiz Manuel do Eirado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18008
Resumo: A cidade contemporânea cresce de modo cada vez mais dinâmico e multifacetado. O confronto de interesses na produção do espaço promove problemas sociais e espaciais diversos. Para o desenvolvimento urbano e social adequado, torna-se necessário avançar em estudos sobre os agentes, ações e suas consequências. Enquanto as metrópoles apresentam situações espaciais precárias e de baixa urbanidade, o ônus destas estruturas à funcionalidade e qualidade de vida induz, em parte, ao crescimento acelerado de cidades médias, as quais, sem devido controle, reproduzem a problemática das metrópoles. Neste contexto, aborda-se aqui a cidade de Caruaru, localizada na região Agreste do Estado de Pernambuco, que, com uma população urbana superior a 300.000 habitantes, figura como a maior cidade do interior do Estado fora da Região Metropolitana do Recife, e se destaca por seus elevados índices de crescimento. Tendo como foco a análise espacial da cidade e seus desdobramentos a apropriação social, se utiliza aqui principalmente da Teoria da Sintaxe Espacial, desenvolvida por Hillier e Hanson (1984). Após contextualização quanto à constituição espacial da cidade de Caruaru, propõe-se a análise de seu processo de crescimento, tomando como referência do ano de 2004, em que foi aprovado seu atual Plano Diretor, a 2015, situação atual. A análise da expansão, desde 2004, sugere problemas dos instrumentos de planejamento urbano então vigentes, que, caso não sejam revistos, podem se agravar com o tempo. Para evidenciar tal hipótese, foram simuladas situações de crescimento urbano, seguindo padrões correntes de crescimento.