Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Strassburger, Débora |
Orientador(a): |
Ferreira, Carlos Arthur |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/219380
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Resumo: |
Na construção civil as tintas intumescentes são largamente utilizadas em estruturas de aço, pois em um incêndio, este material perde aproximadamente metade do seu módulo elástico à 500ºC. O uso deste tipo de revestimento é essencial para garantir a segurança estrutural da construção bem como dos seres humanos. O fenômeno de intumescência em tintas acontece quando estas são submetidas a altas temperaturas formando uma camada carbonosa que se expande na superfície do revestimento. Esta camada tem como objetivo principal servir como isolante térmico do substrato e para a sua formação é necessário que o revestimento contenha três componentes: fonte ácida, fonte de carbono e agente de expansão. O desenvolvimento de tintas com baixo impacto ao meio ambiente vem sendo estimulado devido as restrições de emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs) imposta por órgãos governamentais. Sendo assim, o desenvolvimento de tintas intumescentes base água se tornou primordial para atender estas diretivas. No presente trabalho foi realizado o desenvolvimento de tintas intumescentes a base água utilizando as resinas epóxi, acrílica e alquídica, onde foram avaliadas quatro formulações diferentes para cada amostra, utilizando em todas o grafite expansível como agente de expansão e variando a fonte ácida entre o polifosfato de amônio e o polifosfato de melamina e a fonte de carbono entre a lignina e o pentaeritritol. As tintas foram aplicadas em substratos de aço e expostas a testes de queima para verificar a resistência contra o fogo, além de terem sido caracterizadas por microcalorimetria de combustão, análise termogravimétrica e pirólise acoplada à cromatografia gasosa e à espectrometria de massas. As camadas carbonosas foram caracterizadas por microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura juntamente com a espectroscopia de energia dispersiva, difração de raios-X e espectroscopia de Raman. Os resultados de microcalorimetria de combustão evidenciaram que as formulações contendo a lignina liberaram menor quantidade de calor em relação às demais. Não foram detectados gases tóxicos na pirólise das tintas do sistema epóxi e acrílico. As análises de difração de raios-X e Raman comprovaram a formação de compostos termicamente estáveis na camada carbonosa. |