Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Andreza Przygodzinski |
Orientador(a): |
Ferreira, Carlos Arthur |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/206077
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Resumo: |
O aço tem sido muito utilizado na indústria em diversas aplicações, principalmente na área de construção civil. Porém, começa a perder suas propriedades estruturais quando atinge temperaturas próximas a 500 °C, sendo então necessária a sua proteção contra o calor. Os revestimentos intumescentes têm se mostrado uma ótima alternativa para a proteção passiva de substratos metálicos contra o fogo devido à sua capacidade de fornecer isolamento térmico ao substrato. Um dos principais componentes do sistema intumescente é um polímero ligante, sendo a resina epóxi a mais largamente utilizada. O objetivo deste trabalho foi comparar oito diferentes resinas em uma formulação intumescente, além de estudar a influência da variação de concentração de resina no desempenho de proteção contra o fogo do revestimento. A caracterização das amostras foi realizada por análise termogravimétrica, microcalorimetria de combustão, teste de resistência ao fogo, microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e difração de raios-X. Os resultados das análises de TGA e MCC das resinas e das tintas indicaram que as tintas contendo silicone (RIBS e RIHES) são mais estáveis termicamente e liberam menores quantidades de calor. Além disso, as placas revestidas com as tintas apresentaram no teste de resistência ao fogo temperaturas menores na parte posterior da placa (160 °C e 130 °C) assim como a formulação contendo resina epóxi que atingiu 150 °C (RIEB). Já as placas revestidas com as tintas contendo resinas acrílicas (RIACN e RIACI) apresentaram camadas carbonosas com pouca coesão e atingiram temperaturas superiores a 300 °C. Por fim, verificou-se também que com exceção das amostras contendo resinas acrílicas, quando a concentração de resina é reduzida de 55,6% para 40,6% ou 25,6% as temperaturas das placas revestidas com as tintas se mantiveram ou diminuíram. Isso indica, que para essas amostras é possível utilizar menores quantidades de resina e manter ou até melhorar o isolamento térmico que os revestimentos intumescentes proporcionam ao substrato metálico. |