Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Souza, Milena Mazzotti de |
Orientador(a): |
Ferreira, Carlos Arthur |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/201397
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Resumo: |
O conceito de intumescência em uma tinta está relacionado com a formação de uma camada carbonosa expandida na superfície do revestimento polimérico durante a exposição ao calor. A camada carbonosa resultante atua como uma barreira física e térmica que reduz a passagem de gases inflamáveis à chama e reduz a transferência de calor entre a fonte e o material. Para um sistema intumescente é necessário uma formulação base utilizando uma fonte ácida, uma fonte de carbono e um agente de expansão em sua composição. Este trabalho tem como objetivo propor uma alternativa sustentável e rentável na formulação de tintas intumescentes através da utilização de biomassa como fonte de carbono. As amostras formuladas utilizaram casca de caroço de pêssego, fibra de coco e resíduo de madeira nas concentrações mássicas de 3%, 6% e 9%. Foi preparado também uma amostra sem biomassa (branco). As biomassas utilizadas para o preparo das tintas intumescentes foram analisadas por FTIR e TGA. As tintas formuladas foram submetidas a ensaios de resistência à chama e TGA. O carvão residual coletado das amostras após o teste de queima foi caracterizado por DRX. Nas biomassas analisadas foi confirmada a presença de celulose, hemicelulose e lignina. As tintas com melhores desempenho no teste de queima utilizaram 9% de fibra de coco e madeira na formulação, enquanto que para a casca de caroço de pêssego a concentração de 6% de biomassa foi ideal. A análise das cinzas da tinta após o teste de queima revelou a presença de reagentes da formulação original e de novos óxidos formados que contribuem para o efeito retardante de chama. Todas as amostras apresentaram poros na região carbonosa, comportamento essencial para um bom isolamento térmico. Os resultados se revelaram favoráveis à utilização de biomassas lignocelulósicas como fonte de carbono em tintas intumescentes, pois o emprego de tecnologias menos agressivas é vantajoso à indústria e é valorizado pelo consumidor. |