Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Fragoso, Émerson Barata |
Orientador(a): |
Oliveira, Álvaro Reischak de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/248853
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Resumo: |
Introdução: A música é frequentemente utilizada durante a realização de exercícios de natureza aeróbica, tais como caminhadas, corridas e andar de bicicleta. Estudos apontam que a música é uma variável independente e interveniente importante para os efeitos do exercício aeróbico sobre parâmetros psicofisiológicos (esforço percebido) metabólicos e cardiorrespiratórios (frequência cardíaca [FC], ventilação [VE], pressão arterial [PA], consumo de oxigênio [VO2], produção sanguínea de lactato [La]). Objetivo: O objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão de literatura e observar se há benefícios na audição de música durante o exercício aeróbico de intensidade moderada, comparado ao mesmo exercício sem a presença de música nas repostas das variáveis FC, PSE (desfechos primários) PAS e PAD (desfechos secundários) em indivíduos adultos jovens e meia idade, a partir de ensaios clínicos. Métodos: A revisão sistemática com meta-análise seguiu o protocolo PRISMA na orientação de sua composição. Foi realizada uma busca nas bases de dados, revisão de títulos, resumos e textos completos, assim como a extração dos dados por dois revisores independentes. A medida de efeito para desfechos contínuos foi a média padronizada, exceto para PSE que se utilizou medidas estandardizadas, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: A meta-análise não demonstrou diferença significativa na resposta da FC entre os grupos experimentais e controles. A PSE não demostrou diferença significativa quando avaliada por diferentes instrumentos, todavia a análise de sensibilidade demonstrou que músicas de andamento lento (< 120 bpm) promovem redução da PSE quando avaliadas por escala de Borg 6-20. A PAS demonstrou redução significativa durante a audição de música. A PAD não apresentou diferenças significativas. Conclusão: A música pode exercer um papel importante na redução da percepção de esforço e na PAS em adultos jovens e de meia idade durante a realização de exercício aeróbico de intensidade moderada, podendo ser utilizada como variável interveniente na prescrição de exercícios desta natureza. |