Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Barbieri, Janaina |
Orientador(a): |
Riquinho, Deise Lisboa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/249404
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Resumo: |
Introdução: O protagonismo de ações dissipadas por estados e municípios durante a pandemia da COVID-19 apropriou-se das ferramentas instituídas através das redes regionalizadas dos serviços de saúde, desvelando potencialidades e fragilidades. Objetivos: Analisar as estratégias de enfrentamento à COVID-19 adotadas por gestores municipais de saúde. Método: um estudo de método misto, onde a população foi gestores municipais de saúde ou coordenadores da APS de 52 municípios de duas regiões do Rio Grande do Sul. O critério de inclusão compreendeu gestores que estivessem no cargo a minimamente um ano. Na etapa quantitativa, a amostra foi de 42 participantes e efetuou- se nos meses de julho e agosto de 2020 com aplicação de instrumento checklist; em março de 2021 foram coletados dados de mortalidade, testagem, dados populacionais e, realizadas análises de correlação de Pearson, considerando nível de significância 5%. A pesquisa qualitativa aconteceu nos meses de junho a agosto de 2021, com entrevistas de 15 participantes. A pesquisa obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sob o n° CAE 31545920.2.0000.5327 e os participantes concordaram com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: na etapa quantitativa houve correlação entre as estratégias implementadas e o percentual de testes confirmados para COVID-19, assim como a taxa de casos confirmados e a taxa de óbitos; já a taxa de testagem e letalidade obtiveram significância inversamente proporcional. Estes resultados direcionaram a pesquisa qualitativa que identificou três categorias: organização da rede de serviços na esfera municipal; desafios da gestão municipal no enfrentamento à pandemia; e articulação regional e ampliação da testagem da COVID-19. Foi possível inferir que a falta de coordenação federal está dentre as dificuldades encontradas e a respeito das facilidades para a tomada de decisões dos municípios destaca-se o protagonismo do governo estadual no regramento das ações de enfrentando à COVID-19. Pressões econômicas e fake news foram citadas como obstáculos para manter as recomendações restritivas. Houve maior autonomia de testagens a partir da organização regional e da parceria findada com a universidade. Conclusão: Ao analisar as estratégias de enfrentamento da COVID-19 infere-se que foram focadas em ações na APS com vigilância dos casos e ampliação da testagem e desta forma refletindo no baixo número de óbitos nos municípios analisados. Compreende-se que a falta de coordenação nacional, somadas as pressões econômicas e a disseminação de notícias integracionistas e falsas foram a principais dificuldades relatas pela gestão dos municípios. |