A saúde mental na perspectiva da atenção primária à saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Silva, Carolina Santos da
Orientador(a): Knauth, Daniela Riva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197276
Resumo: A Reforma Psiquiátrica, como movimento ideológico político, questionador de práticas em saúde mental, possibilitou a construção, em meados de 1990, da Política Nacional de Saúde Mental. Esta política tem como proposição a superação do modelo hospitalocêntrico, para a construção de uma rede de serviços abertos, comunitários, que favoreçam a inserção social dos seus usuários. Dessa forma, a atual política nacional prevê a inclusão da saúde mental na rede de atenção primária à saúde, especialmente a partir da Estratégia de Saúde da Família. O presente trabalho tem por objetivo principal construir um instrumento para avaliar o acolhimento ao usuário em sofrimento psíquico atendido na atenção primária à saúde na perspectiva dos profissionais da saúde. Para a construção e validação do instrumento foi utilizada uma combinação de metodologias quali e quantitativas. Em termos qualitativos foi realizado um grupo focal com especialistas na área da saúde mental a fim de identificar os aspectos que na visão especializada deveriam ser contemplados no acolhimento do sofrimento psíquico na rede de atenção primária à saúde. A partir destes dados foi construída uma proposta inicial de questionário que foi submetido à apreciação de três grupos de experts - profissionais da atenção primária, especialistas e gestores em saúde mental - através da metodologia Delphi. Ao final de seis rodadas do Delphi chegouse a um conjunto de questões que foram consensuadas pelos experts para integrarem o instrumento de avaliação. Espera-se, assim, que o instrumento construído neste estudo seja utilizado para a avaliação da rede de saúde mental na atenção primária à saúde.